Quarta-feira, 12 de Junho de 2013
Com uma boa piada todos riem, não há dúvida e declarações como a que fez Vitor Gaspar e de CARA SÉRIA e tudo, qu'até parecia que estava a dizer alguma coisa muito inteligente ... só par RIR A bandeiras despregadas !!!!
Ministro da Economia escangalha-se a rir com gozo ao Ministro das Finanças
Foi em plena Assembleia da República. Um deputado comunista fez uma graça visando Vítor Gaspar. VEJA O VÍDEO com a reação de Álvaro Santos Pereira
O deputado do PCP Bruno Dias confrontou o ministro da Economia com um novo indicador, no Parlamento. Depois do ministro das Finanças ter culpado o mau tempo pela quebra no investimento, o parlamentar comunista sugere que o Borda d'Água passe a fazer parte da consulta obrigatória para as previsões orçamentais do Governo, gozando com as afirmações da semana passada do ministro das Finanças.
O que poucos estariam à espera (ou talvez não) era que o ministro da Economia viesse a achar tanta piada a esta graça visando o seu colega das Finanças...
Ler mais: http://visao.sapo.pt/ministro-da-economia-escangalha-se-a-rir-com-gozo-ao-ministro-das-financas=f735044#ixzz2W13lPII9
Grécia
Governo vai enviar polícia para evacuar estação pública
Luís Reis Pires 12/06/13 10:21
Jornalistas da ERT barricaram-se na estação depois de esta ser encerrada, ontem à noite, e continuam a emitir por satélite.
Depois de ontem à noite a polícia ter desactivado o sinal da emissora pública, os jornalistas encontraram uma forma de resistência que passa por, fechados dentro do edifício da ERT, continuarem a emitir através de internet e satélite.
No enanto, o governo grego prepara-se para enviar forças policiais para o local, para evacuarem o edifício da ERT. De acordo com declarações da jornalista da ANA Dimitra Letsa, à Lusa, "o governo anunciou que vai enviar a polícia para evacuar o edifício".
http://economico.sapo.pt/noticias/governo-vai-enviar-policia-para-evacuar-estacao-publica_171209.html
Grécia
Atenas quer enviar polícia para evacuar edifício TV
por Texto da Lusa, publicado por Lina Santos
O Governo grego tenciona recorrer à polícia para evacuar o edifício da emissora pública ERT, que continua ocupado por centenas dos 2.656 trabalhadores horas depois do seu encerramento, disse à Lusa uma jornalista da agência de notícias ANA.
"O Governo anunciou que vai enviar a polícia para evacuar o edifício", disse Dimitra Letsa, da agência ANA/MPA, que em declarações à Lusa, por telefone, explicou que, para o Governo de Atenas o edifício pertence agora ao Ministério das Finanças, pelo que qualquer pessoa que se mantenha no interior estará a invadir o edifício e será levada à justiça.
As cadeias da ERT deixaram de emitir às 23:00 (21:00 de Lisboa) de terça-feira e os écrans ficaram negros, com o emissor principal, situado numa montanha perto de Atenas, a ser desativado pela polícia, segundo fonte sindical.
A decisão de encerrar a estação pública de rádio e televisão, justificada pelo Governo com a alegada "falta de transparência e incrível extravagância" da sua gestão, foi recebida com indignação no país e no estrangeiro.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3266156
Esta é a coisa mais fascista que eu já vi na União Europeia e é bem sinal dos tempos que vivemos. Fechar os serviços públicos de televisão desta forma é de um revanchismo que cheira a vingança contra os jornalistas, um dos poderes e pilares da democracia e conseguir fazê-lo, arranjar "jusificações" para o fazer, denuncia os perigos desta União Europeia.
O problema é que isto não é só na Grécia. As justificações para fazer tudo o que este poder político quer a nível Europeu, com o pano de fundo de situações excepcionais e da crise financeira e económica, aparecem por todo o lado e em todos os países.
Este tipo de situações normalmente são como peças de dominó a cair: começam nalgum lado e levam tudo atrás. Agora, são as liberdades, a informação livre, o serviço público. Com esta atitude, uma parte da democracia cai na Grécia.
Terça-feira, 11 de Junho de 2013
«Governo da Grécia anuncia fecho imediato da TV e rádio públicas Hoje será o último dia de emissão na ERT, cujos trabalhadores se reuniram de urgência para analisar a situação. Decisão foi imposta pela troika, cujos representantes estão em Atenas
Lusa 17:52 Terça feira, 11 de junho de 2013
O Governo grego anunciou hoje o encerramento imediato da televisão e rádio pública, ERT, o que vai levar ao despedimento de 2700 pessoas.
"A ERT é um caso de extraordinária falta de transparência e de incrível esbanjamento. Isso acaba agora", disse o porta-voz do Governo, Simos Kedikoglou, em conferência de imprensa. "A ERT deixa de existir após o fecho da emissão esta noite. Em seu lugar, começará a funcionar o mais rapidamente possível um organismo público, moderno, com muito menos pessoal", acrescentou.
Segundo a imprensa grega, a ERT conta atualmente com perto de 2700 funcionários.
O porta-voz disse que os trabalhadores serão despedidos e indemnizados e que poderão candidatar-se a um posto de trabalho na nova organização.
"O Governo está disposto a sacrificar a rádio e televisão pública para cumprir" as exigências dos credores internacionais (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), afirmou o sindicato da ERT em comunicado.»
Isto está um saque impensável ... Nem no mais fértil imaginário dos críticos do sitema alguém pensou que se poderiam passar coisas estas num país independente (vê-se que já não é ) e numa democracia no seio do União Europeia. Fecham estes órgãos de informação "à pressão", como quem diz: estão contra nós, vai tudo para a rua !!! Depois dizem que vão criar OUTRA empresa pública, rapidamente !!! (???) e que os tranbalhadores entrwatnto despedidos e a quem foram pagas indemnizações podem concorrer à nova empresa a criar !!!! E para isto tudo há dinheiro !!...
Surreal
http://expresso.sapo.pt/governo-da-grecia-anuncia-fecho-imediato-da-tv-e-radio-publicas=f813322#ixzz2Vw1yLZb8
"Estudo
Jardins-de-infância "inacessíveis" a famílias pobres
por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca.
A maioria dos jardins-de-infância públicos em Portugal não cumpre os seis escalões de mensalidade previstos na lei e opta por um preço médio, inviabilizando a frequência das crianças oriundas das famílias mais desfavorecidas, concluiu uma investigadora da Universidade do Minho.
Segundo Emília Vilarinho, nos casos em que não é fixada uma mensalidade fixa o habitual é haver até três escalões.
"Certos pais pagam cerca de 55 euros quando, pelos seus rendimentos 'per capita', se situam no primeiro escalão e deveriam pagar de 17 a 21 euros, no máximo", explicou.
Acrescentou que, por norma, e "para evitar confusões", em reuniões de pais é definido um valor mensal médio."
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3265513
Poix ... a forma como o estado subidia estas instituições de solidadriedade social, pagando um subsídio por criança sempre igual independentemnte do rendimento do agregado familiar , tem esta consequência !!!! Todos os jardins de infância querem as crianças dos agregados familiares com mais dinheiro, porque podem receber o mesmo do estado e amis dinehrio do agregado faniliar . Assim, as crianças mais pobres e de agregados familiares mais problemáticos são colocadas intensionalmente fora do sistema de forma sistemática. E o estado paga !!!!
Igreja Católica
Papa reconhece corrupção e 'lobby gay' no Vaticano
por Lusa 11/06/2013<input ... >
"
O papa reconheceu a dificuldade da reforma da cúria romana ao referir-se a uma "corrente de corrupção" e à existência de um "lobby gay" durante um encontro com religiosos latino-americanos, noticia hoje a agência I.Media."
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3265444&seccao=Europa&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook
Coloco eu a seguinte questão: será o lobby gay uma boa coisa , ou má ???? Poderão haver outros lobbies , mas não o lobby gay na igreja católica ? Considerar o lobby gay pernicioso será uma discriminação ? Ou comparam o lobby gay à corrupção ? Ou não podem haver lobbies de todo ??? Ou só há o lobby gay ???? Mas Se for considerado correto a existência de um lobby gay onde é que isso nos leva numa igreja sem sexo, sem direito a sexo ... Caso contrário poderá isso ser considerado um ataque a uma tendência sexual dentro da igreja ? E se for , isso considera que outros comportamentos não gay dentro da hierarquia são mais corretos ????
lol ...
Ao ler uns post's antigos deparei-me com este, sobre Alberto João Jardim e os testículos dos Portugueses, tema que pareceu interessar-lhe naqueles tempos, a propósito do referendo e da lei sobre a interrupção voluntária da gravidez. Passado este tempo todo confirma-se que o Presidente do Governo Regional da Madeira (desde março de 1978), parece estar cada vez mais "castrado" ... A interrupção voluntária da gravidez pratica-se na Madeira, o Governo Regional tem verbas prevista para cobrir e despesa e que remédio tem ele senão "engulir" os sucessivos cortes das tranferências do Estado para o arquipélago, feitos desde então acompanhados de medidas de justiça e equiparação com os Açores, por exemplo, sempre em desvantagem em relação à Madeira, etc, etc. Pouco temos ouvido este senhor, felizmente !!!! :) Não resisto a transcrever !!!
Sábado, 17 de Fevereiro de 2007
Alberto João Jardim entendeu por bem, do alto da Sua Magestade Insular verberar os tomates alheios. Segundo ele, os outros não têm tomates.
Descontamos a sua deformação de ilhéu. Todos sabemos as tradições agrícolas da paradisíaca Ilha da Madeira tão rica em plantações de bananas e o Alberto João acha que este fruto vai muito bem com tomates.
Mas olhe, Dr. Alberto João que aqui, como aí, costumamos dizer: cada um fala por si!
Tenho ideia, cá para mim, que o que se passará na realidade é que o Sr. Dr. se está a sentir cada vez mais castrado.
Isso sim.»
http://apologo.blogs.sapo.pt/2007/02/
«Jardim: portugueses "não têm testículos" para dizer que o referendo não é vinculativo»
Por Lusa
16/02/2007 - 08:04
»
http://www.publico.pt/politica/noticia/jardim-portugueses-nao-tem-testiculos-para-dizer-que-o-referendo-nao-e-vinculativo-1285852
Segunda-feira, 6 de Maio de 2013
Voltando a 2007 , em Fevereiro, José Medeiros Ferreira publicava estas declarações de Ania Thiermann (analista da Economist Intelligence Unit) sobre os portugueses: «enquanto os gestores forem tão maus não há nada que se possa fazer» em Portugal, tanto mais que«não é possível despedir todos os gestores e trazê-los da Alemanha» ... Por isso a salvaçãod e Portugla era ter aqui os Alemães a mandar !!!! Acrescebnto eu quye seria a salvação de todo o mundo. É assim que os alemães vêem os Portugueses e outros povos do Mundo que não sejam eles ...
«A estratégia de Lisboa de Ania Thiemann
Ania Thiemann, especialista para Portugal das publicações do The Economist Intelligence Unit,terá afirmado que «enquanto os gestores forem tão maus não há nada que se possa fazer» em Portugal, tanto mais que«não é possível despedir todos os gestores e trazê-los da Alemanha».Palavras duras e injustas como as que tudo generalizam.Até aqui essa generalizações eram feitas entre nós para os funcionários públicos e para os professores.Será que vistos de fora somos todos iguais?"»
Post de José Medeiros Ferreira no BLOG Bichos Carapinteiros em 18 de fevereiro de 2007 http://bichos-carpinteiros.blogspot.dk/2007_02_01_archive.html
«A analista da Economist Intelligence Unit, Ania Thiemann, que esta em Lisboa para uma mesa redonda com o Governo portugues, afirma que o risco de pais de Portugal pode melhorar ja no final deste ano, Terca-feira 13 de Fevereiro de 2007. (ACOMPANHA TEXTO) INACIO ROSA/LUSA PRT LISBOA LUSA © 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.»
LUSA http://fotos.sapo.pt/lusa/qzmDs3ITzzsakn3KSnV8?a=66 Fevereiro de 2007
Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2012
por Luís Claro, publicado em 7 Dez 2012 - 03:10 | Actualizado há 14 horas 59 minutos
Marques Mendes:" Vítor Gaspar decidiu tratar os portugueses como atrasados mentais"
«O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, colou-se ontem às declarações do Presidente da República (PR) para defender que Portugal deve beneficiar de algumas das condições aplicadas à Grécia. “Concordo”, disse o líder do CDS, depois de Cavaco Silva ter defendido que não encontra razões para que “não seja reduzida a comissão que é cobrada a Portugal pelos empréstimos que recebeu do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira” e “para que não seja alargado o período de reembolso dos empréstimos do Fundo de Europeu de Estabilidade Financeira”.
A confusão instalou-se no governo com Passos e Gaspar a recuarem na defesa de que - como disse o primeiro-ministro na entrevista à TVI - “está adquirido que tudo o que vigorar em qualquer dos programas de ajustamento deve ter uma regra de igualdade de tratamento nos restantes”.
Uns dias depois, o chefe do governo recuou e garantiu que “não queremos ter uma solução idêntica à da Grécia”.
O CDS é que não alinhou com as alterações nos discursos de Passos Coelho e de Vítor Gaspar e, na Assembleia da República, o deputado centrista, João Almeida, deixou logo na quarta-feira um sinal de divergência. “Portugal deve reivindicar a aplicação de regras idênticas àquelas que forem aplicadas a qualquer outro Estado que esteja sob programa de assistência”. Um dia depois, Paulo Portas, à boleia do chefe de Estado, dizia o mesmo por outras palavras: “Portugal deve evidenciar a regra segundo a qual quando há circunstâncias institucionais semelhantes se aplicam regras semelhantes”.
Perante as contradições sobre a posição do governo, Miguel Macedo - um dos quatro ministros que falou sobre este assunto - optou por adiar uma posição definitiva para o debate de hoje na Assembleia da República. O ministro admitiu, porém, que existe “alguma confusão” sobre a posição portuguesa.»
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Terça-feira, 27 de Novembro de 2012
OCDE estima que em 2013 a economia portuguesa deverá contrair-se 1,8 por cento, quase o dobro do que espera o Governo.
Carlos Abreu (www.expresso.pt)
Terça feira, 27 de novembro de 2012
A economia portuguesa irá registar uma contração de 1,8 por cento no próximo ano mas deverá crescer 0,9 por cento em 2014. As previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), hoje divulgadas, são muito mais pessimistas do que as anunciadas pelo Governo que apontavam para uma recessão de um por cento.
"Uma enorme, mas necessária, consolidação orçamental, a contínua desalavancagem bancária e fraca procura externa deverão deixar a economia em recessão por algum tempo", argumenta a OCDE.
Esta organização prevê ainda uma taxa de desemprego de 16,9 por cento em 2013, contra os 16,4 por cento estimados pelo Governo. Em 2014, a OCDE calcula que o desemprego em Portugal caia três décimas para os 16,6 por cento.
"À medida que as condições globais melhorem e as exportações aumentem, o crescimento já deverá ser positivo no final de 2013, no entanto, o desemprego permanecerá a níveis muito altos", antevê a OCDE.
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Por Nicolau Santos no Expresso
A maioria parlamentar aprovou terça-feira o mais estúpido Orçamento do Estado que Portugal alguma vez conheceu.
É estúpido porque parte de um quadro macroeconómico completamente irrealista, com base numa recessão prevista de 1 por cento, quando no mesmo dia a OCDE apontou para -1,8% e todas as previsões conhecidas, nacionais e internacionais, se fixam claramente acima do valor definido peloGoverno e pela troika.
É estúpido porque o défice do próximo ano não será cumprido, assim como não foi o deste ano, já que parte de pressupostos que não se vão verificar.
É estúpido porque insiste no caminho de um fortissimo aumento de impostos para tentar alcançar o défice quando o resultado final será a devastação da economia e a correspondente quebra de receitas fiscais, gerando a necessidade de voltar a aumentar impostos para atingir o défice e aprofundando ainda mais a recessão.
É estúpido porque as expectativas de cumprimento deste orçamento são nulas - e isso é mais um passo para ele não ser cumprido.
É estúpido ainda porque não aproveita as janelas abertas pelos responsáveis do FMI para aliviar a carga fiscal e as metas do défice.
E é estúpido porque depois da decisão do Eurogrupo sobre a Grécia se tornou claro que a própria troika começa agora a admitir que este caminho de austeridade sobre austeridade não conduz ao paraíso mas ao inferno e é contrário aos objetivos que pretende atingir.
Este orçamento é um nado-morto, que será alvo de remendos ao longo do ano. É um orçamento contra os contribuintes, que estimula a economia paralela, a fuga e a evasão fiscal devido à injustissima carga fiscal que lança sobre os contribuintes. É um orçamento contra a economia. E é um orçamento estúpido porque nos conduz a um abismo económico - mas apesar dos avisos e dos alertas, insiste em caminhar nesse sentido.
Verdadeiramente, este orçamento não merece vir a conhecer a luz do dia. Não merece entrar em vigor. E os contribuintes portugueses estão muito longe de merecer o flagelo fiscal que este orçamento lhes quer impor.
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Sexta-feira, 23 de Novembro de 2012
PSD/CDS-PP APROVAM
por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão 23 Novembro de 2012
Os deputados da maioria PSD/CDS-PP aprovaram hoje o corte de 5% nos subsídios por doença após os primeiros 30 dias, e de 6% no subsídio de desemprego, rejeitando todas as propostas de alteração da oposição.
Esta proposta já tinha sido alvo de um aceso debate entre a oposição, em especial o PS, e o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Marco António Costa, com o deputado socialista a acusar o Governo de fazer "maldades" que eram uma escolha para além do memorando da "troika' e o governante a dizer que o negociado pelo PS era uma taxação que dava um corte muito superior ao previsto.
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"por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral 23 Novembro 2012
A suspensão dos subsídios de férias ou equivalentes dos funcionários públicos e dos pensionistas foi hoje aprovada no Parlamento, com a maioria parlamentar PSD/CDS-PP a bloquear todas as propostas de alteração da oposição.
Os deputados discutem na especialidade a proposta do Governo pelo segundo dia e votaram em plenário as propostas que foram avocadas para plenário após a votação na especialidade esta quinta-feira.
Neste sentido, foram muitas as propostas feitas pela oposição para alterar e mesmo nalguns casos eliminar estas duas normas, que suspendem o pagamento dos subsídios de férias ou equivalentes dos funcionários públicos e pensionistas, de formas gradual a partir dos 600 euros até 1.100 euros, e a partir desse valor a eliminação é total.
A oposição demonstrou-se contra esta suspensão mas os deputados da maioria fizeram aprovar as propostas tal como na sua redação original proposta pelo Governo"
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Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012
Trabalho"Cristina Oliveira da Silva
21/11/12 13:44
Entre Janeiro e 15 de Novembro, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) detectou 1.519 empresas com salários em atraso.
Isto representa uma dívida de 6,2 milhões de euros a trabalhadores. Os dados actualizados constam de um documento entregue pelo Governo aos parceiros sociais, a que o Diário Económico teve acesso, e indicam que a dívida já aumentou 93,5% face ao ano completo de 2011.
Ontem, o Diário Económico noticiou os dados dos salários em atraso até Setembro, que já evidenciavam uma subida da dívida de 39,5% em comparação com o ano passado. Um mês e meio depois, a subida quase duplicava face a 2011."
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6,2 milhões de euros de dívidas a trabalhadores em empresas privadas em Portugal. A maiora destas firmas não vão ter capacidade financeira para recuperar o que quer dizer que são trabalhadores que vão para o desemprego e que não deve estar longe este valor do que os trabalhadores vão deixar de receber.
Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012
Cessar-fogo na Faixa de Gaza
Depois de uma conversa com Barack Obama, Benjamin Netanyahu aceitou um cessar-fogo com o Hamas.
18:26 Quarta feira, 21 de novembro de 2012 |
O chefe da diplomacia egípcia anunciou hoje um cessar-fogo que entrará em vigor às 19h (hora de Lisboa) na Faixa de Gaza.
Os esforços do Egito para uma trégua permitiram "um acordo de cessar-fogo" entre Israel e o Hamas [movimento radical que controla a Faixa de Gaza desde junho de 2007], que "terá efeito às 21h, hora do Cairo" (19h em Lisboa), afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Mohammed Kamel Amr, durante uma conferência de imprensa com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
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Economia
UTAO diz que receitas fiscais podem ser ainda menores e aprofundar a recessão este ano
(...) A UTAO [A Unidade Técnica de Apoio Orçamental ] avisa que a recessão de 3% pode, afinal, ser mais profunda e que a meta do défice de 5% pode estar em risco.
Os técnicos lembram ainda que o pacote fiscal no próximo ano pode fazer cair ainda mais o consumo privado e agravar ainda mais a recessão prevista para 2013.
A derrapagem nas receitas da segurança social, por causa do aumento do desemprego, já provocou um desvio este ano e obrigou o governo a rever as metas do défice.(...)"
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"Parlamento
Passos quer usar fundos comunitários na reforma do Estado
Mónica Silvares
21/11/12 11:35
O primeiro-ministro defendeu que os fundos comunitários devem ser usados na reforma do Estado, durante o debate de preparação do Conselho Europeu extraordinário de quinta e sexta-feira, na Assembleia da República.(...)
(...)Passos reiterou que Portugal "usará os meios necessários para produzir a reforma do Estado". Sem se referir especificamente a fundos comunitários - Passos apenas utilizou a expressão "recursos", já que à partida os fundos comunitários dificilmente poderão ser usados para financiar o pagamento de indemnizações para o despedimento de funcionários públicos - o primeiro-ministro sublinhou que a reforma do Estado não será "o factor substancial" para onde serão canalizados "os recursos disponíveis", e que se o Estado não cria riqueza directamente, pode ajudar a criá-la.(...)
o Governo ainda não entregou em Bruxelas qualquer proposta neste sentido e o comissário europeu da Política Regional Johannes Hahn - quando esteve em Lisboa para o lançamento oficial das negociações do próximo quadro financeiro - defendeu que os fundos comunitários devem ser utilizados em investimentos que promovam o crescimento e a criação de emprego e não em medidas para aliviar os problemas das contas públicas. O próximo quadro comunitário de apoio, cujo envelope financeiro se espera que venha a ficar fechado na cimeira de 22 e 23 de Novembro, coloca "todo o ênfase no investimento que visa criação de emprego e apoio à economia real". "Propostas que saiam fora desta lista de prioridades é pouco provável que venham a ser elegíveis", disse ao Diário Económico a porta-voz do comissário.(...)"
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"21.11.2012 13:58
Seguro diz que Parlamento teve hoje "um dia triste"
O secretário-geral do PS considerou que o Parlamento teve hoje um dia triste ao inviabilizar a votação de uma resolução socialista sobre a posição de Portugal nas negociações do quadro financeiro da União Europeia até 2020.
António José Seguro falava aos jornalistas, depois de PCP, Bloco de Esquerda e "Os Verdes" (com a abstenção da maioria PSD/CDS) terem inviabilizado o consenso para que fosse votada uma resolução do PS sobre a posição a adotar por Portugal na cimeira extraordinária da União Europeia, na quinta e sexta-feira em Bruxelas.(...)
(...)
Interrogado sobre qual o motivo de o PS não ter apresentado a sua resolução para agendamento na última reunião da conferência de líderes, Seguro alegou que a Assembleia da República "está a discutir o Orçamento do Estado para 2013" e que apenas por "insistência do PS" se realizou o debate de hoje sobre as perspetivas financeiras europeias até 2020.
"O próximo Conselho Europeu é muito importante. Havendo uma exceção (na realização do debate) era importante que também tivesse existido razoabilidade. Neste momento, o Parlamento português ficou impedido de se pronunciar antes do Conselho Europeu, quando está em causa um volume de investimentos para o país, até 2020, na ordem dos 20 mil milhões de euros", acrescentou.
Lusa
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A solução para os problemas do país, neste momento, parece ser a criação de desemprego. A Reforma do Estado, como aqui é apelidada de forma eufemística mais não é do que despedir pessoas diminuindo drásticamente as funções do Estado, aumentando os custos para os cidadãos de todos os serviços e diminuindo as transferências do estado para a sociedade.
O empreagbilidade, os serviços de saúde, a segurança social e de forma geral todos os serviços do estado serão afetados com consequências diretas no rendimento disponível das famílias e na economia. Esta reforma, associada como está a toda esta crise e a este plano de austeridade que tem provocado a diminuição do emprego e dos impostos cobrados nas empresas, irá provocar um aumento drástico dos números do desemprego onde iremos ultrapassar facilmente os números do desemprego em espanha, acima dos 20 %, ocupando um primeiro lugar desonroso nesta estatística.
Diminuição do PIB, diminuição da atividade económica e das receitas fiscais, e aumento drástico do desemprego é a receita deste governo para a saída da crise ...
Segunda-feira, 19 de Novembro de 2012
Esperam ano “economicamente débil”
19.11.2012 - 12:32 Por Lusa, PÚBLICO
As empresas alemãs “congelaram” os seus planos de investimento e contratação porque esperam um ano “economicamente débil” em 2013, segundo o resultado de um inquérito divulgado hoje pelo Instituto de Economia (IW) de Colónia.
O questionário, feito a cerca de 2300 empresas alemãs, revela que 28% esperam que os seus negócios piorem no próximo ano, enquanto só 24% contam com um aumento da produção.
A deterioração das perspectivas de produção e exportação faz com que só 19% das empresas consultadas na parte ocidental do país contem aumentar o número de empregados no próximo ano, enquanto 28% calculam que deverão cortar postos de trabalho.
No Leste da Alemanha (nos seis Estados federados que resultaram da reunificação do país) existe um empate de 26% entre quem conta aumentar e reduzir trabalhadores.
O inquérito do IW assinala que o mesmo sucede com os investimentos: 29% das empresas da Alemanha ocidental tencionam reduzi-lo em 2013, quando há um ano apenas 16% consideravam essa possibilidade.
Apesar disso, o IW de Colónia não crê que a Alemanha entre em recessão e calcula que a produção industrial aumente, mas menos de 0,75% com a condição de que a crise na zona euro não se agudize.
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Domingo, 18 de Novembro de 2012
"Há muito mais pobres do que as estatísticas oficiais contabilizam
18.11.2012 - 10:49 Por Andreia Sanches, Raquel Martins
Especialista apresenta novos cálculos que dizem que em 2010 já havia mais 160 mil pobres do que os anunciados pelas estatísticas oficiais. Hoje serão muitos mais.
Algumas das prestações sociais destinadas aos grupos mais vulneráveis da população têm vindo a perder força. A taxa de cobertura do subsídio de desemprego desceu de 37% para 33% entre 2005 e 2012. Ou seja, há mais gente sem trabalho que não tem subsídio. A prestação do rendimento social de inserção (RSI), uma medida destinada aos mais pobres entre os pobres, tem baixado. E em 2013 o Estado vai gastar menos 22,7%. A pensão por velhice também teve uma redução de 43 euros entre 2009 e Agosto de 2012. E o complemento solidário para idosos (CSI), que nasceu em 2006 para atenuar a pobreza entre os pensionistas, vai sofrer um corte orçamental de 11,2%.
Com este cenário, muitos questionam-se sobre quão longe estão da realidade as estatísticas oficiais sobre pobreza no país - as últimas são de 2010. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que, há dois anos, 18% da população - cerca de 1,8 milhões de portugueses - vivia abaixo do limiar da pobreza (421 euros por mês). Porém, cálculos feitos para o PÚBLICO por Carlos Farinha Rodrigues, investigador do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), mostram que mesmo nesse ano o peso das pessoas com dificuldades pode ter sido superior: 19,6% dos portugueses. São mais cerca de 160 mil pessoas a somar aos 1,8 milhões oficiais. De então para cá, acredita, muitos mais se lhes terão juntado."
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Sábado, 17 de Novembro de 2012
"European economy guide
Polarised prospects
Nov 15th 2012, 15:05 by Economist.com
There has also been more rebalancing in the periphery than is generally appreciated. Current-account deficits which had ballooned in the first decade of the euro have narrowed in countries like Portugal and Spain. Ireland’s has returned to surplus. Primary budget balances (ie, before interest) – a crucial measure in determining the sustainability of public finances – have improved, with deficits shrinking and Italy’s returning to surplus.
Despite these improvements, government debt levels are now worryingly high in the periphery, with debt burdens (ie, as a share of GDP) above 100% in Greece, Italy, Ireland and Portugal. Greece’s, which now exceeds 175%, is easily the highest and will almost certainly require a further restructuring (to follow the writedown of over half of privately held debt in March 2012), this time of official loans, in order to reduce it to a sustainable level.
And when it comes to growth and unemployment the divide between the creditor countries in the north and the debtor nations in the south continues to widen. The euro area has fallen back into recession, but that economic reverse is much deeper on the periphery than in the core. Germany will manage to grow by 0.8% a year in 2012 and 2013. Spanish GDP will fall by 1.4% in each year. Greece will endure a sixth year of recession, with GDP collapsing by over 4% in 2013. German unemployment will be less than 6% of the workforce in 2013; Spain’s will be nearly 27%.
The performance of countries outside the euro zone has been uneven. Sweden has done much better than Britain, which experienced a second recession between late 2011 and mid-2012. The euro crisis has contributed to Britain’s difficulties, but they were essentially home-grown: government and consumers loaded up on debt before the banking crisis of 2007-09. Countries in eastern Europe like Poland have fared particularly well.
Our interactive graphic (updated November 15th 2012)displays the latest economic and fiscal differences across the entire European Union."
A dívida pública a crescer em muitos casos com percentagens difíceis de sustentar em relação ao rendimento anual, dificuldades de financiamento e juros crescentes, a maioria dos países com um saldo primário negativo e com o rendimento das famílias a continuar a decrescer, diminuindo o consumo interno e regra geral as exportações - porque se todos decrescem, todo o consumo vai decrescer - um saldo da balança de pagamentos geralmente negativo, saldos primários (ainda sem os juros da dívida pública) geralmente negativos, previsões de crescimento do PIB negativas ou timidamente positivas e que, geralmente, estarão sobrevalorizadas ... Nenhum país foge a muitas destas premissas como cenário presente e de futuro.
Mas alguns têm alguns bons trunfos: os que têm percentagens de endividamento em relação ao PIB relativamente baixas e que podem manter a capacidade de endividamento, crescimento do PIB positivo ou não negativo, saldos primários positivos e balanças de pagamentos equilibradas ou com superavit podem esperar fazer um balanço mais positivo desta crise prolongada e conseguirão chegar ao fim com algum desafogo e com melhores resultados que os demais. Estão melhores, mas sempre condicionados por todas as outras economias da zona euro e internacionais, como a economia chinesa, restando ver nesta circunstância de interdependência comum, como irão ser negativamente afetados.
Más perspetivas para todos, infelizmente, para os anos mais próximos.
"Casa Pia. Ex-alunos dizem que “foram pagos” para envolver Ferro e Gama
Por Márcia Oliveira com Lusa, publicado em 17 Nov 2012 - 03:10
Ilídio Marques disse em tribunal que “ouviu dizer” que Catalina Pestana deu dinheiro a vítimas.
A testemunha Ilídio Marques, que se constituiu como assistente na repetição do julgamento dos alegados crimes sexuais cometidos em Elvas, disse ontem em tribunal que “dois alunos” da Casa Pia foram pagos por Catalina Pestana, que foi provedora da instituição, para envolver os nomes dos dois socialistas. “Ouvi dizer que a doutora Catalina Pestana deu dinheiro a duas vítimas para referirem o nome de Ferro Rodrigues e Jaime Gama”, afirmou Ilídio Marques.
A testemunha garantiu ainda que não foi abusada sexualmente, nem na casa de Elvas, nem em qualquer outro local, referindo que dois inspectores da Polícia Judiciária (PJ) o introduziram, e a outras vítimas, no processo simplesmente para indicar outros nomes na investigação: “Se menti e falei destas pessoas inocentes era, porque tinha na altura duas pessoas adultas, da instituição Polícia Judiciária, a indicar nomes que estavam na investigação”, afirmou.
Questionado pelo procurador João Aibéo sobre identidade das duas autoridades, Ilídio Marques revelou que eram “os agentes Alcindo e Dias André” e realçou ainda que até a discrição dos “objectos da casa de Elvas” foi dita pelos dois agentes e não “pelas vítimas”. “Estou a dizer verdade. Andei-me a esconder atrás de alguém com a mentira. Por isso, agora vou dizer a verdade. Não admito que duvidem de mim”, realçou ainda a testemunha.
Devido às declarações de Ilídio Marques, o procurador anunciou ao colectivo de juízes que vai pedir uma certidão para abertura do inquérito por perjúrio da testemunha. Recorde-se que, já na audiência de 9 de Novembro, Ilídio Marques afirmou que queria depor em tribunal para se “redimir, repor a verdade e pedir desculpa às pessoas que prejudicou”. Na mesma sessão, o arguido Carlos Silvino também desmentiu as declarações que tinha feito anteriormente em tribunal e garantiu que nunca transportou crianças nem outras pessoas para a casa de Elvas. Carlos Silvino afirmou que só estava agora “a dizer a verdade” pois, antes, estava a ser “instruído” por inspectores da PJ."
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"Médio Oriente: Ameaça de nova guerra
Israel prepara ataque terrestre
Após dois dias de fortes bombardeamentos contra a Faixa de Gaza, o Exército israelita estava ontem a concentrar meios militares na fronteira e ultimava planos para mobilizar 75 mil reservistas, sinais de que pode estar iminente uma ofensiva terrestre.
Aquilo que começou por parecer uma operação limitada destinada a eliminar o líder militar do Hamas, Ahmed al-Jabari, morto quarta-feira num ataque aéreo, transformou-se, nas últimas horas, numa ofensiva aérea em larga escala, com ataques a cada 5 minutos.
Os alvos iniciais foram as bases de lançamento de rockets usadas nos últimos meses pelo Hamas para lançar ataques diários contra o sul de Israel, mas ontem a aviação israelita centrou os seus ataques nas posições defensivas do grupo extremista junto à fronteira. Foram igualmente bombardeados vários campos de minas, ao que tudo indica para abrir corredores para uma incursão terrestre. Se a isto juntarmos a mobilização de 75 mil reservistas e o envio de tanques para junto da fronteira, tudo aponta para uma ofensiva iminente.
O Hamas tem respondido com o lançamento de centenas de rockets, dois dos quais caíram ontem junto a Telavive e Jerusalém, sem causar vítimas."
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Conflito
Israel bombardeia edifícios do Hamas e prepara-se para ataque terrestre
17.11.2012 - 08:45
"De acordo com o Hamas, o movimento palestiniano que controla a região, aviões israelitas bombardearam o edifício do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, que na sexta-feira tinha ali se reunido com o primeiro-ministro egípcio. As bombas também atingiram instalações policiais.
Hoje, foi a vez do ministro tunisino dos Negócios Estrangeiros ter visitado Gaza e pedido a Israel para "parar a agressão". Rafik Abdesslem disse que "Israel tem de perceber que não está acima da lei internacional".
O vice-ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Danny Ayalon, disse à CNN que uma invasão poderia acontecer antes do final do fim-de-semana: "Não queremos entrar em Gaza a não ser que tenhamos de o fazer. Mas se continuarem a disparar contra nós... uma operação terrestre é uma opção", disse à estação de televisão norte-americana. "Se virmos que nas próximas 24 a 36 horas há mais rockets lançados contra nós, penso que esse seria o que provocaria a operação".
O ministro da Defesa, Ehud Barak, afirmou pelo seu lado que Israel está "determinado" a cumprir o objectivo da operação - destruir o arsenal de rockets dos palestinianos de Gaza (embora o facto de terem sido atingidos também locais ligados à liderança do Hamas possam indiciar um objectivo de atingir também o movimento)." (...)
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Quarta-feira, 14 de Novembro de 2012
Lisboetas pagarão menos 48 milhões de IMI e IRS
António Costa anunciou esta tarde um pacote de benefícios fiscais e apoio social para Lisboa, no próximo ano. Entre estes, destaca-se o fim da derrama para a restauração e pagamento parcial de passes a idosos.
Paulo Paixão (www.expresso.pt) 16:25 Terça feira, 13 de novembro de 2012 |
"A Câmara de Lisboa irá no próximo ano arrecadar menos 48 milhões de taxas e impostos, segundo a proposta que o presidente da autarquia, António Costa, acaba de apresentar aos jornalistas. Aquele montante ficará assim nos bolsos das famílias. Haverá também benefícios para as empresas, na derrama, e medidas de apoio social.
No caso do IRS, a Câmara prescinde de receber 5% da coleta cobrada no concelho, diminuindo a taxa para 3%. Esta diferença traduz-se em 25 milhões de euros, dinheiro que será devolvido aos contribuintes pelo Estado.
No caso do IMI, entre outros aspetos pontuais, a autarquia não acompanha o aumento da taxa decretado pelo Governo, mantendo os valores deste ano. Neste imposto, a Câmara deixa assim de cobrar 23 milhões de euros. Na derrama (imposto que as empresas pagam sobre os seus lucros), há isenção para todas as empresas com um volume de negócios até 150 mil euros por ano. Nestes casos havia um pagamento de derrama a taxa reduzida.
Uma novidade é a isenção de derrama para toda a restauração e pequeno comércio local, incluindo as farmácias. Nas medidas de emergência social anunciadas, haverá um reforço de 4,1 milhões de euros. Os idosos que perderam o desconto nos passes sociais verão agora a câmara comparticipar parte desse título de transporte, haverá pequenos-almoços nas escolas para crianças mais carenciadas e, por fim, um apoio à renda de casa."
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A Câmara de Lisboa substitui-se ao Governo nas medidas que deveriam ser tomadas, em geral pelo executivo...
Na rua ao minuto
Confrontos entre manifestantes e polícias (com vídeo)
Manifestantes e polícia entram em confronto. Elementos do corpo de intervenção avançaram tipo "arrastão" e carregaram sobre os manifestantes. Há feridos dos dois lados e detenções.
Alexandra Simões de Abreu e Rosa Pedroso Lima (www.expresso.pt) 10:20 Quarta feira, 14 de novembro de 2012 |
18h24 - S. Bento - Já não há manifestantes frente ao Parlamento. Polícia barra ruas de acesso.
18h22 - S. Bento - Continuam confrontos. Polícias faz cinco detenções, pelo menos. Há feridos entre manifestantes e a polícia.
18h16 S. Bento - Confrontos entre manifestantes e polícia. Há duas horas que o clima estava muito tenso. Manifestantes atiraram pedras aos polícias que estavam na escadaria durantre cerca de 45 minutos
18h14Garcia Pereira está com um grupo de amigos que combinam, "vamos lançar uma palavra de ordem", e começam a gritar "assassinos".
17h26 - Manifestantes arrancam pedras da calçada para atirar aos polícias.
17h26 - Grafitaram o escudo de um polícia com a palavra "Povo". O agente retirou-se e o escudo desapareceu.
17h07 - S. Bento - Manifestantes atiram garrafas, balões com água e tinta. Polícia desce a escadaria. O dirigente sindical dos estivadres apelou para que estes recusassem e não participassem na confusão.
17h00 - S. Bento - Derrube de barreiras por elementos marginais à CGTP e aos estivadores. Manifestantes mais jovens, vestidos de preto, alguns com capuzes, caras tapadas com cachecol, outros com máscaras.
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"Mudança de poder em curso na China
Terminou hoje o congresso quinquenal dos comunistas chineses, com o Presidente Hu Jintao a abandonar o cargo de secretário-geral do partido. Amanhã são anunciados os nomes dos novos membros da cúpula máxima do regime de Pequim."(...)
(...)"Amanhã, o novo comité central do PC chinês elege o Politburo e o seu órgão máximo, a Comissão Permanente do Politburo. Pelo menos sete dos nove actuais membros da CPP vão dar lugar a novos líderes por limites estatutários de idade, sendo esperada a ascensão de Xi e Li àquele órgão. Os novos membros serão apresentados à comunicação social numa cerimónia marcada para a próxima madrugada (hora de Lisboa).
A mudança de poder é o culminar de uma longa campanha interna marcada por um duro confronto político entre as duas principais facções do PC chinês - uma conservadora, favorável a um revivalismo maoista, e outra dita liberal, pró-capitalista. A luta causou importantes baixas no regime, com o líder conservador Bo Xilai a ser afastado da direcção do partido devido a graves acusações criminais que, segundo os seus apoiantes, terão motivações políticas. (...)
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"Crise pode atingir a China em 2013
Um cenário pessimista, implicando o rebentar da "bolha" imobiliária e uma crise de dívida dos governos locais, traçado por um economista de um Centro de Investigação do Conselho de Estado chinês."
Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt) 9:47 Sexta feira, 31 de agosto de 2012 |
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Congresso do PC chinês terminou "vitoriosamente"
14.11.2012 - 10:27
"Xi Jinping, de 59 anos, deverá tomar posse em Março, quando o Parlamento se reunir, sucedendo então a Hu Jintao."(...)
(...)"Xi Jiping é considerado alguém aceitável para ambas as facções do PCC. Tal como o homem que deverá ser o seu primeiro-ministro, Li Keqiang, é um dos 200 membros do novo comité central, a elite da China. Mas o núcleo de poder está nos cerca de 25 dirigentes do politburo e, mais ainda, no comité permanente, que deverá ser reduzido de nove a apenas sete membros. Estas sete pessoas serão os verdadeiros líderes da China."
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Rotação de poder, muitos novos elementos dos quais não se sabe qual a orientação política. Se a china treme nós (os países económicamente mais desenvolvidos) temos um terramoto. O que parece certo é que esta rotação significa uma mudança política significativa que tanto pode tender para uma acelaração do modelo económico dos últimos anos, incluindo o caminho inevitável, neste caso, para a democracia, como um relativo retrocesso e um aprofundamento ideológico do controlo do estado e da economia tentando manter este modelo de poder políticamente centralizado, mas e ao mesmo tempo, económicamente de inspiração capitalista e liberal. A desacelaração económica dos países mais desenvolvidos, que não terá grande inversão nos próximos anos, faz adivinhar desafios económicos e financeiros a nível mundial e com particulares e até aqui desconhecidas consequências para a China, onde se adivinham pela primeira vez crises da mesma índole e não permitem a manutenção por este país deste modelo que não é carne nem é peixe.
Este modelo político e económico só pôde sobreviver ,até aqui, devido a um conjunto de circunstâncias particulares e únicas a nível mundial que não se vão repetir. A queda do muro de Berlin e a consequente derrocada dos modelos comunistas de dominação da sociedade, o Consenso de Whashington logo após, com a receita para ajustamento macroeconómico dos países menos desenvolvidos e os subsquentes acordos no seio da Organização Mundial do Comércio (OMC; WTO) criaram estas condições únicas e significaram, a partir daí, uma transferência sucessiva da força produtiva, dos investimentos em capital e da riqueza, dos países mais desenvolvidos para alguns países mais pobres económicamente, entre eles a China, local priveligiado dos investimentos de capital das empresas dos países com mais poder económico. Uma força de trabalho abundante, eficiente e barata, condições conjunturais favoráveis no poder político naquele país que, na nova ordem mundial, se afastava dos tempos radicais do Maoísmo e o sucessivo esbater das fronteiras nas trocas comerciais em todo o mundo, aprofundado pelos acordos da OMC criaram estas condições únicas. Este modelo só foi possível enquanto a riqueza e capacidade de endividamento dos países mais desenvolvidos era significativamente superior. Já não é.
Neste momento a capacidade de criar riqueza crescente ,de endividamento e de investimento, dos países desenvolvidos já não pode alimentar esta forma de economia para a China. Já não podem ser feitos investimentos massivos, estes investimentos têm agora um risco e uma incerteza acrescidas, as populações da maioria dos países desenvolvidos já não têm rendimento para comprar tantas coisas à China e este país tem vivido só disto, de nada mais. Adivinha-se uma crise não só conjuntural como estrutural neste país, muito diferente dos modelos economicos de outros paises em franco desenvolvimento, como a Índia ou o Brasil. Esta crise é imensa, vai ter tendência a agravar-se e a China vai ser uma das suas principais vítimas logo a seguir aos países mais desenvolvidos. Este país encontra-se numa encruzilhada onde só tem dois caminhos;ou volta de forma significativa para a China fechada ao exterior a ao controlo ideológico de inspiração Maoista, ou segue o caminho da democracia e de uma economia liberal de mercado.
Em qualquer dos casos as consequências económicas deste tremer político vão ser sentidas em todo o lado e por todos os países mais desenvolvidos muito particularmente.
OMC: http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rcio
http://www.wto.org/
Consenso de Whashington: http://pt.wikipedia.org/wiki/Consenso_de_Washington
Veneza inundada ... E os Italianos a meter água:
"Veneza inundada não perde o bom humor
Subida das águas na famosa cidade italiana obriga a calçar galochas e a improvisar passagens para percorrer as ruas. Nada que estrague o bom humor dos visitantes, que aproveitam para se divertir apesar do mau tempo."
12:33 Terça feira, 13 de novembro de 2012 |
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"Programa de ajustamento
Passos Coelho reitera que austeridade é única forma de ultrapassar a crise
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou esta terça-feira, em Bruxelas, que a austeridade é a única forma de ultrapassar a crise num país com um elevado nível de endividamento, como é o caso de Portugal."
Agora já sabemos o que ele queria dizer quando lavantava a voz contra novos impostos e novos sacrifícios do PEC IV e quando defendia o pedido de ajuda ao FMI ...
Austeridade, austeridade, austeridade
Novos impostos, menor rendimento, maiores transferências PARA o estado, menores transferências DO estado, menos serviços públicos, menos emprego ... Podia ter dito logo ...
SAPO Notícias
Quinta-feira, 18 de Agosto de 2011
Roménia
Turismo e nostalgia do comunismo, uma mistura perversa
18 agosto 2011
Depois da China e da Coreia do Norte, é a vez da Roménia passar a ter, em breve, o seu circuito turístico glorificando o comunismo, conta o Romania Libera. Mais de 20 anos depois da queda de Nicolae Ceauşescu, a ministra dos Negócios Estrangeiros anunciou a criação de um “itinerário da propaganda”, que incluirá os locais que marcaram a vida do “Conducator”(...)
É por isso que nunca é demais explicar às pessoas que os regimes comunistas do século XX foram irmãos gémeos dos nazismo ... Com outras lógicas teóricas e outras justificações mas com as mesmas lógicas assassinas e práticas, de conquistar e conservar o poder e,sempre, sempre, com sacrifício dos seus próprios povos, que tinham acreditado nas diferenças.
Esta nova iniciativa deste Governo, de criar um Estatuto do Pessoal Dirigente do estado, tentando dar uma imagem de quem trava o clientelismo partidário, pode até ser eficaz do ponto de vista da opinião pública, mas só pode vir a resultar em mais um desastre completo e de difícil correcção no futuro.
Independentemente da forma final que resultar no novo estatuto, negociado com os sindicatos, a verdade é que a criação deste estatuto vai resultar na criação de mais burocracia, uma nova classe de funcionários públicos, mais concursos e comissões de análise, meses de ineficiências, processo em tribunal de quem não foi escolhido, mais contestação e condicionamento do poder político nas suas escolhas, por parte dos sindicatos, novas greves desta nova classe de funcionários, (quiçá a criação de um novo sindicato específico) e resulta numa medida que vai exactamente em sentido contrário ao que deveria ser; o sentido das medidas dos governos deveriam ser, sempre, na simplificação e não na burocratização!
Por outro lado, assistimos a hipóteses de regulação completamente absurdas, como sejam que os concorrentes ao lugar têm que ter licenciaturas a mais de 12 anos ou 8 anos (dependendo do cargo), assegurando, assim, os sindicatos uma força coorporativa de dificultar a entrada de novos dirigentes por mérito e continuando o princípio carreirista do tempo de serviço. Ter uma licencicatura há 12, ou mais anos não prova competência para nenhum lugar. Tanto mais que nem se definem tipos de licenciaturas adequadas, consoante o cargo que seja ... O que seria, também, difícil em muitos casos.
Fala-se em mandatos de cinco anos, quando as legislaturas são quatro anos. Se fosse agora, o novo governo de Pedro Passos Coelho ia ter que aturar todos os funcionáriuos escolhidos por concurso anterior e pelo governo de José Sócrates, por mais dois ou três anos, por exemplo. Por outro lado, mesmo que os mandatos sejam de quatro anos ou cessem com a formação de novo governo, fazer um novo concurso e novas escolhas fará demorar pelo menos seis meses, até que novos funcionários estejam em funções. Limitar as escolhas do governo, neste campo, também é desresponsabilizá-lo em caso de fracasso. Não faz sentido. É uma nova palhaçada, parece-me bem à Santana Lopes. O problema é que vai deixar marcas e uma situação (quase) impossível de resolver no futuro.
É uma tentativa desajeitada de credibilizar a classe política mas é bem o exemplo, em meu entender, do que não se deve fazer nesse sentido. A credibilização da classe política deverá passar, mais por dizer a verdade às pessoas como Pedro Passos Coelho insistia na sua campanha e menos em medidas administrativas que, essas sim, descredibilizam completamente o sistema e, com ele, os políticos. O problema reside aqui! Nas ineficiências do sistema que efectam e prejudicam todos os portugueses e a imagem da classe política, também e em primeira linha.
Dizer a verdade às pessoas é simples: um governo é eleito para governar e deve governar com altos quadros superiores da sua confiança política. Logo, quando as pessoas votam já sabem que o governo vai nomear, conforme achar conveniente, pessoas da sua confiança de forma a poder levar a cabo a governação e a boa execução das suas políticas. Acresce que essas pessoas não podem ser escolhidas por concurso, tendo mesmo que ser nomeadas com eficácia e eficiência, de tempo e de escolhas, responsabilizando, assim, o governo por essas nomeações e pela boa execução das suas políticas. Quando o governo sai, essas pessoas têm que ir embora (a menos que sejam convidadas a continuar pleo novo governo). O novo executivo deve ter o poder de nomear quem achar melhor, para governar bem. É assim que deve ser e é isso que deve ser assumido pela classe política, em relação aos seus eleitores.
Este simulacro de concurso, meio concurso, meio escolha do governo, e este novo estatuto burocrático, vai ser um veículo de guerras, ineficiência, mais burocracia e força sindical, prejudicando a classe política e todos os cidadãos que qurem uma coisa só: que os governos governem bem e resolvam os problemas. Nada mais.
Quinta-feira, 4 de Agosto de 2011
Há dias, num comentário no facebook, alguém jovem disse que até gostava do sistema capitalista, mas que era um sistema que não era justo porque não recompensava o mérito. A observação é pertinente e inteligente, mas falta-lhe mais informação.
Contextualizando, o comentário foi feito no meio de críticas ao capitalismo, observações de que o capitalismo tinha "falido" (feitas pela mesma pessoa) e por causa de alguém que colocou uma citação antiquada do Saramago, que dizia que os problemas actuais (da Humanidade, das pessoas) tinham a ver com o desenvolvimento tecnológico, falta de comunicação e individualismo.
Debruçando-me só sobre o comentário, nada é mais falso, assim dito. Mas nada é mais verdadeiro, se o aplicarmos ao "capitalismo à portuguesa". As gerações mais jovens não têm noção de que o que temos não é capitalismo, propriamente dito, ou se quisermos, é só um tipo distorcido de capitalismo, construído pela sociedade do pós-25 de Abril. O sistema, em Portugal, não é carne nem é peixe. É um sistema de inspiração capitalista, sem dúvida, mas demasiado regulado, com demasiadas leis e com demasiada influência dos governos, do poder e dos lobbies políticos, na economia. E esta regulamentação e influência, em Portugal e noutros países da Europa altera completamente o funcionamento normal do sistema, criando permanentes "fogos" a que alguém (dos lobbies políticos) acha por bem acudir, conforme os seus interesses políticos (ou económicos escondidos) e não consoante o interesse das pessoas, do mercado e da economia.
Esta interferência de grupos políticos, que gostam de ter este poder acrescido, em nome da redistribuição de riqueza e da compensação dos problemas das camadas mais desfavorecidas, na minha opinião é demasiado profunda e altera, dessa forma, as motivações económicas das pessoas, que fazem parte da sociedade e da economia. A alteração das motivações altera o funcionamento do sistema, alterando os seus resultados. As pessoas, acham que mais vale cair em graça do que conseguir ser engraçado. Alguém, sempre, ocorre para compensar o que for necessário (As Câmaras, o Governo, seja quem for, tem que compreende que corre mal).
Acresce que esta intervenção excessiva do estado na economia é feita com o dinheiro dos impostos, em excesso também, de todos e, como mesmo assim nunca chega, com dinheiro emprestado dos estrangeiros, que poupam o que nós já não poupamos e emprestam-nos as suas poupanças, com juros. E assim foi aumentando, sempre e sempre, a dívida pública. Este sistema, que não é o sistema capitalista e não compensa, de facto o mérito. E isso altera tudo.
Um sistema capitalista compensa o mérito. Um sistema democrático proporciona que todos, e não só elites de poder ou aristocráticas, possam ter mérito e possam obter recompensas satisfatórias, para si e para as suas famílias. É um sistema mais justo, que recompensa quem consegue chegar mais longe, quem consegue merecer, quem se esforça, quem vê onde os outros não vêem, quem faz mais, onde os outros não fazem, etc. No entanto, ninguém disse que um sistema justo tem que ser equilibrado. Ou disse? Esta justiça do mérito, mesmo democrática, deixa muita gente de fora, muita gente que não consegue ter mérito suficiente, mesmo quando se esforça, ou não se esforça, mas não consegue chegar. Cria, no entanto, mais riqueza e, com isso, mais desiquilíbrio. Mesmo que todos tenham mais, há sempre uma pequena maioria que tem mais que os outros todos.
O que conta? Todos terem mais, mesmo com desiquilíbrios, ou todos terem menos e estarem mais equilibrados???? Esta é a velha história de saber se as pessoas querem ganhar mais, mesmo que os vizinhos ganhem ainda mais do que elas ficando a ganhar em poder de compra mas, aparentemente, talvez perdendo em status (por comparação), ou se preferem não ganhar mais, desde que os vizinhos ganhem menos do que elas perdendo em poder de compra mas ganhando em status (?). Ficar pior ou igual, mas melhor que o vizinho, por comparação, vale mais do que estarem todos melhores mas o vizinho estar ainda melhor? Aparentemente há muitas pessoas que escolhem a opção de ficarem piores, desde que quem as rodeia não fique melhor do que elas: preferem as aparências e o status mais elevado (por comparação com os outros que os rodeiam) a ficar, de facto, melhor financeiramente. São, talvez, reflexos da inveja social. Mas nem todos são assim. Muitos preferem, de certeza, a sua realização pessoal, independentemente dos outros.
Em Portugal continuamos pobrezinhos mas honrados, continuamos humildes com a mania das grandezas, e naifs o suficiente para pensar que somos todos iguais. E somos, sim ... Mas uns ... São mais iguais que outros!!!! Agora temos um problema grave: não há dinheiro para pedir a um ceguinho para cantar, no metro, não há dinheiro para igualdades e as pessoas não têm poupanças, para os tempos difíceis, não vão ter quem as acuda enfim, não estão preparadas para o nível de sofrimento social que aí vem. É uma pena.
Terça-feira, 2 de Agosto de 2011
Nós já sabemos que o Mundo pula e avança ... Sim. Já não é de agora, mas agora damos mesmo por isso. Também sabemos que na China, apesar de tudo, não é só gente a trabalhar. Têm tecnologia de ponta, grandes linhas de montagem automáticas também. Mas, a sua grande força económica tem sido a mão-de-obra barata, ao jeito da fuga dos campos para a cidade, na Europa do século XIX ou da mão-de-obra barata existente na Europa destruída do pós-guerra (2ª Guerra Mundial), facto que tem permitido a este país produzir e exportar todo o tipo de bens, para todo o Mundo, a preços competitivos e conseguir, com isso, absorver uma parte crescente da riqueza dos páises desenvolvidos.
Um grupo Chinês quer instalar um milhão de robots para substituir mão-de-obra intensiva e contornar os custos crescentes da mão-de-obra, tornando os sues produtos mais competitivos e permitindo aos seus trabalhadores tarefas mais "estimulantes".
A China inova.
Ocorreu-me um pensamento: o exemplo, sendo bem sucedido, permite diminuir muito a mão-de-obra envolvida na produção e acresce as pessoas ainda necessárias de mais qualificações. Como reflexo da transformação económica que estamos a atravessar, em todo o mundo, a mão-de-obra mais qualificada vai, também, ficar mais barata, mesmo nos países mais desenvolvidos. O exemplo, a ser bem sucedido, permitirá demonstrar, talvez, que uma fábrica com um milhão de Robots pode ser construída e funcionar em qualquer parte do Mundo, quiçá com vantagem nos países desenvolvidos e a preços competitivos, não necessita de ser na China...
Trabalhadores de fábricas do iPhone substituídos por robôs
O grupo chinês Foxconn Technology, fabricante de produtos Apple como o iPhone e o iPad, planeia substituir os trabalhadores das suas linhas de montagem por máquinas.
(...) A Foxconn, fabricante de iPhones e iPads - também associada a marcas como a Nokia, a Nintendo e a Sony -, dispõe já de 10 mil robôs nas suas linhas de montagem na China, mas planeia chegar a um milhão nos próximos três anos (...)
(...) Apesar do seu crescimento económico, a Foxconn tem sido criticada pelas fracas condições de trabalho que oferece. Em 2010, resultado dos múltiplos suicídios registados entre os funcionários das suas fábricas, fez uma revisão laboral e mais que duplicou os salários na fábrica de Longhua, embora se mantenham muito baixos: de 900 yuan (aproximadamente €98) para 2000 yuan (€218). (...)
02 Ago 2011
Segunda-feira, 1 de Agosto de 2011
Com a justificação que os bancários nunca ficam desempregados uma percentagem dos seus descontos é encaminhada para o SAMS, ao invés de fazer parte do bolo total de descontos da segurança social.
Os bancários vivem a situação excepcional de descontarem menos que os outros trabalhadores para o Estado, sendo a verba remanescente encaminhada para o SMAS. Assim, com esta justificação, os bancários vivem, desde há vários anos, a situação de privilégio de serem a única classe em Portugal que se permite descontar menos para o Estado e, portanto, fogem ao sistema de redistribuição de riqueza, com esta verba, sendo utilizada em seu benefício próprio, num sistema serviços de saúde ímpar, só para eles (e seus familiares, ainda por cima , mesmo que não sejam bancários e nunca tenham descontado !!!! ).
Isto só foi possível porque são uma classe profissional com grande força sindical (os bancos até foram todos nacionalizados, lembram-se?) e que aufere de rendimentos acima da média. Ao ser permitido que quem ganha mais que a média desvie verbas dos descontos em benefício de serviços de saúde , ou outros, próprios, excepcionais e de elite, foi cometido uma grnde injustiça social e é comprometido o sitema de redistribuição de riqueza de base tributária progressiva, previsto na constituição da república portuguesa. E isto tudo feito, também, pelas forças de esquerda, que defendem os estes princípios de redistribuição de riqueza e o Estado Social, tentando evitar lutas sindicais e contentar clientelas que gravitam em volta dos partidos (PS - PSD). Ou otros partidos foram atrás, ninguém se tendo atrevido a contestar publicamente esta política.
"após vários anos de querela com o Ministério da Saúde, relativamente à situação dos beneficiários dos SAMS face ao SNS, é celebrado em 6.10.99 um protocolo com o IGIF – Ministério da Saúde, que põe fim ao diferendo, reconhecendo os direitos dos nossos beneficiários e atribuindo uma compensação aos SAMS por estes suportarem despesas que cabem ao Estado."
http://www.sams.pt/sams/sams.asp?temaId=77&root=SAMS&url=/include/viewfile.asp&filename=%2Ffiles%2Fdossier%2F28%2F3Historia%2FHistoria%2Ehtm&self=1&fromDestaques=1
Isto configura, no entanto, uma situação completamente injusta socialmente, uma vez que, como já foi dito, a uma classe social com redimentos acima da média nacional é permitido gerir serviços sociais e de saúde próprios, com receitas retiradas aos impostos, situação que mais nenhuma classe em portugal goza. Como é fácil de ver, se todos os trabalhadores que ganham rendimentos acima da média puderem fazer o mesmo descontando menos que os outros, ficam os trabalhadores de menor rendimento a descontar ... Não há dinheiro para Serviço Nacional de Saúde, nem para outros subsídos, reformas, etc, etc,
Agora vão ficar (que nunca ficavam) 750 bancários desempregados, funcionários do Banco Português de Negócios. No entanto, não têm direito a subsídio de desemprego, porque prescindiram desse direito para terem os seus serviços própiros, de elite.
O Sindicato já veio dizer que esta é uma situação de excepção e que têm que ser criados mecanismos de excepção... Ou seja, estão a pressionar para o Governo criar um subsídio de desemprego excepcional para os bancários, a pagar do dinheiro dos contrinbuintes que não têm direito a SAMS nem a serviços d elite e que sempre descontaram tudo, para todos. O mecanismo de excepção, a existir, tem que ser criado pelos sistemas próprios de segurança social dos bancários, pelos sindicatos dos bancários, pela solidariedade dos seus colegas, se for caso disso. Não pelo Estado e não através dos impostos dos outros trabalhadores que não são bancários. Vamos ver se o novo primeiro-ministro, de facto, inaugura uma nova era e se mantém firme, não indo em cantigas. A ver vamos.
Quinta-feira, 28 de Julho de 2011
Contra o Despotismo
SANHUDO, inexorável Despotismo
Monstro que em pranto, em sangue a fúria cevas,
Que em mil quadros horríficos te enlevas,
Obra da Iniquidade e do Ateísmo:
Assanhas o danado Fanatismo,
Por que te escore o trono onde te enlevas;
Por que o sol da Verdade envolva em trevas
E sepulte a Razão num denso abismo.
Da sagrada Virtude o colo pisas,
E aos satélites vis da prepotência
De crimes infernais o plano gizas,
Mas, apesar da bárbara insolência,
Reinas só no ext'rior, não tiranizas
Do livre coração a independência.
Liberdade
LIBERDADE, onde estás ? Quem te demora ?
Quem faz que o teu influxo em nós não caia ?
Porque (triste de mim !) porque não raia
Já na esfera de Lísia a tua aurora ?
Da santa redenção é vinda a hora
A esta parte do mundo, que desmaia.
Oh ! Venha... Oh! Venha, e trémulo descaia
Despotismo feroz, que nos devora !
Eia! Acode ao mortal que, frio e mudo,
Oculta o pátrio amor, torce a vontade.
E em fingir, por temor, empenha estudo.
Movam nossos grilhões tua piedade;
Nosso númen tu és, e glória, e tudo,
Mãe do génio e prazer, oh Liberdade!
Bocage
Quarta-feira, 27 de Julho de 2011
Em 2005, por oportunidade das eleições legislativas, as primeiras ganhas pelo engº José Sócrates, Belmiro de Azevedo dizia que se fosse ele, tratava o governo do país como se uma empresa fosse. A este propósito, defendia que Portugal só deveria ter 10 ministros , um ministro por cada Milhão de habitantes.
Água mole em pedra dura, vai batendo e fura, fura !!! Seis anos depois, Pedro Passos Coelho defende 10 ministros para o Governo ... Só não defendeu 4 Super-ministros e seis ministros dependentes destes, tipo ministros SG Gigante e ministros SG Filtro ,conforme defendeu Belmiro de Azevedo, na altura.
Descubra as coincidências.
Aqui fica em baixo, o post publicado, na altura, netse BLOG.
Post publicado originalmente em 23 de fevereiro de 2005, com o tótulo: O Engº Belmiro e a política
Depois de ter vindo a publico falar contra um líder de um partido político, no caso o Dr. Santana Lopes, antes destas eleições, o Eng.º Belmiro de Azevedo vem agora dizer ao futuro primeiro-ministro como é que se forma um governo. Será uma cobrança ?
Diz ele estas coisas tão espantosas, no Diário Económico de hoje:
"A dimensão de Portugal tem de influenciar a formação de um Governo, da mesma forma que a dimensão de uma empresa determina o número de membros do seu conselho de administração". Assim, para um país de 10 milhões de habitantes, bastaria um ministro por cada milhão. "São contas fáceis. Um ministro representaria um milhão de portugueses"
"Se eu formasse um Governo", avança Belmiro, "dividiria a equipa em quatro grandes áreas, atribuindo cada uma delas a um ministro com muito poder. Os seis ministérios que faltam seriam, então, entregues a ministros que operavam na área de influência dos primeiros"
Ficamos felizes porque observamos que o Eng.º Belmiro de Azevedo é forte em contas. Assim, um país com 60 milhões de habitantes tem 60 ministros e os Estado Unidos têm 240 ministros. Na China é necessária uma província inteira para albergar todos os governantes daquela gente toda, e um país com um milhão de habitantes só tem primeiro-ministro, com direito a secretária particular . E eu nem precisei de calculadora para fazer estas contas, nem nada !
Não parece que os assuntos que, num estado, justificam um ministério, tenham a ver com o número dos seus habitantes. Alguém devia ensinar o Sr. Eng.º Belmiro de Azevedo, que um País não é uma empresa. Os ministros não têm como função representar os habitantes, os deputados é que têm. Dizer estas coisas, desculpe, é ser políticamente néscio. Os assuntos que, num país, merecem ter um ministérios têm a ver com obrigações internacionais e locais, com opções políticas e com o perfil das pessoas disponíveis ( se acumulam ou não pastas ). A quantidade de funcionários do estado e da estrutura dos serviços é que tem a ver, em parte, com o número de habitantes. Não o Governo. E, também, não se poupa nada de especial por ter menos um ministro ou dois, se formos por esse campo.
A teoria dos super-ministros e ministros normais lembra-me o tempo em que eu fumava : SG gigante ou SG filtro. Ter dois tipos de ministros, é galhofeiro.Não parece que concentrar poder de decisão política, em matérias muito diferentes e em três ou quatro pessoas, seja benéfico ainda tornando muito mais difícil encontrar pessoas com o perfil adequado para tal.
Não se vislumbra o que acontecia aos secretários de estado mas, para não ficar tudo na mesma, vá de os extinguir : isto digo eu !
Sr. Enginheiro, dedique-se a governar a suas empresas o que, parece, tem feito bem e deixe para os políticos eleitos, e competentes como tal, fazerem os seus governos pelos quais, aliás, vão ser os únicos responsáveis !
Muito obrigado
A filosofia prestes a ceder aos golpes da adversidade
TENHO assaz conservado o rosto enxuto
Contra as iras do Fado omnipotente;
Assaz contigo, oh Sócrates, na mente
A dor neguei das queixas o tributo.
Sinto engelhar-se da constância o fruto,
Cai no meu coração nova semente;
Já me não vale um ânimo inocente;
Gritos da Natureza! Eu vos escuto.
Jazer mudo entre as garras da Amargura,
De alma estóica aspirar à vã grandeza,
Quando orgulho não for, será loucura.
No 'spírito maior sempre há fraqueza.
E, abafada no horror da desventura.
Cede a filosofia à Natureza.
Extrai da glória alheia o seu desdoiro
Eis da Virtude o templo rutilante
Sacerdote ancião, de rubra veste,
Compassa pelo cântico celeste,
Meneado turíbulo fumante,
Do pio aroma, do vapor fragrante
O giro salutar consome a peste
Do vício, que debalde encara, investe
Turba de heróis às aras circunstante.
No sólio majestoso a deusa, abrindo
Aos alunos fiéis almo tesoiro,
Dobra o preço a seus dons em dar, sorrindo.
E à porta que volteia em quícios de oiro,
A Inveja, prenhe de áspides, bramindo,
«Extrai da glória alheia o seu desdoiro»
Bocage
Sábado, 23 de Julho de 2011
Polícia ainda não confirmou o nome de Anders Behring Breivik
Suspeito detido é um “fundamentalista cristão”
23.07.2011 - 11:22 Por PÚBLICO
"Um dia após os brutais ataques de ontem na Noruega, de que resultaram 91 mortos, permanecem ainda em mistério os motivos do suspeito autor detido pela polícia, mas os primeiros dados estão a revelar tratar-se de um “fundamentalista cristão”, adepto da caça e dos jogos de vídeo, com ligações à extrema-direita e ideologia anti-muçulmana."
23-07-2011
Sexta-feira, 22 de Julho de 2011
"A Alemanha decidiu na quarta-feira desenterrar os restos mortais de Rudelf Hess, antigo membro do Partido Nazi e um dos mais leais seguidores de Adolf Hitler, para pôr termo a um ritual de peregrinação que levava, ano após ano, milhares de nacionalistas neo-nazis à campa de Hess no dia do aniversário da sua morte"
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=24645~
22-07-2011
A história não se repete! Defendem uns. Quem disse que não se repete? - Perguntam outros.
A evolução conhecida das civilizações tem tido um caminho, mas não é um caminho linear. Na verdade é um caminho sinuoso e que depende de inúmeras variáveis que, juntas, vão movendo o mundo, no que às nossas sociedades diz respeito.
Nada indica que, neste caminho e nestas interacções a história não se repete, de uma forma ou outra. A verdade é que as guerras e o acto do genocído, a perseguição de umas civilizações por outras, num caminho e numa lógica de competição pelo espaço e pelos bens, reflexo que Darwin captou muito bem no seu estudo das espécies, tem sido uma constante, ao longo da história. Várias sociedades humanas comtemporâneas aprendem, cada vez mais, uma lógica de cooperação e de obtenção de vantagens comuns, através da cooperação a nível mundial mas este efeito não é uma linha recta ou curva evolutiva com sentido determinado.
Grupos que preservam legados históricos de ADN de competição exacerbada, dominação e assassínio dos competidores continuam a proliferar, em todos os continentes. E não são só nazis, esses são só símbolos odiosos desta forma de estar e servem de cortina que cobre todos os outros grupos congéneres, cheios de convicções dogmáticas da mesma génese: comunistas, fascistas, ideólogos das raças, salvadores das pátrias, extremistas religiosos cristãos, muçulmanos, indus ou outros, terrorismos sem respeito pela vida humana e pelos povos, nazis ... Enfim, são todos, todos, da mesma raça ... E andam todos, todos, por aí espreitando a oportunidade de se imporem ...
A história, de uma maneira ou de outra, vai-se repetindo, de formas diferentes... Penso eu de que ...
BALADA DA NEVE
Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.
Quinta-feira, 21 de Julho de 2011
José Saramago:
“a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana”.
“A Bíblia passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável. É uma loucura!”
“Mas há coisas muito mais idiotas, por exemplo: antes, na criação do Universo, Deus não fez nada. Depois, decidiu criar o Universo, não se sabe porquê, nem para quê. Fê-lo em seis dias, apenas seis dias. Descansou ao sétimo. Até hoje! Nunca mais fez nada! Isto tem algum sentido?”
18-10-2009
Longe vão os tempos, pelos vistos, de ateísmo militante do PCP. Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP citou ontem o parlamento o Antigo Testamento, o Livro do Levítico, para condenar a cobrança de juros a Portugal, pelos empréstimos da Troika !!!!! Não dá para acreditar ... lollll ...
O comunismo é, na verdade, também uma manual de maquiavélicas práticas, conforme ficou demonstrado. É um conjunto de trouxas a embrulhar Dogmas e Verdades Superiores incontestáveis, mas, por isso mesmo, a rivalidade entre dogmas e a disputa de influências nos rebanhos, leva-os a desprezar e, até, perseguir as outras fontes de doutrina sendo, a mais forte de todas, a religião católica, em Portugal. Admira, assim, esta iniciatibva de Bernardino Soares.
Por outro lado, uma citação do antigo testamento ainda por cima deste livro ligado às interpretações mais radicais e conservadores, além de intimamente ligado ao povo judaico,é algo um pouco surrealista, no personagem, acho eu !!!! Porque o novo testamento já veio acrescentar outra dimensão interpretativa ao antigo, revendo antigas ideias e modernizando-as, valorizando os Homens e acabando com o Deus cruel, castigador e inplacável, tão bem criticado por saramago.
Mas, nos tempos que correm possívelmente é o vale tudo para atacar o capitalismo: aquela passagem tenta moralizar o empréstimo de dinheiro, impedindo a cobrança de juros nos empréstimos a quem não tem possibilidade de os pagar ... :)))
"O PSD defendeu que o ministro da Economia quer é a sustentabilidade da dívida, com o social-democrata Paulo Batista Santos a dizer que os comunistas querem é que o país não pague o que deve.
“Imaginemos que vossa excelência se dirigia à mercearia do Sr. deputado Bernardino [Soares] e iria comprar um quilo de pregos, e pedia crédito ao Sr. Bernardino, naturalmente, como pessoa honesta teria de imediato o crédito. Ainda vossa excelência não ia a sair a porta e já estava a dizer que não pagava a dívida. É isso que vossas excelências vieram aqui defender ao Parlamento”, acusa Paulo Batista Santos.
O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, deu o “troco”, recorrendo a uma citação da Bíblia.
“Se um dos teus irmãos empobrecer e não satisfizer as suas obrigações contigo, protegê-lo-ás, não receberás dele lucro ou juro algum, não lhe emprestes o teu dinheiro com juros nem lhe dês os teus mantimentos para disso tirar proveito (levítico, 25,35-37). Está escrito no Velho Testamento, não é nenhum comunista que o diz”, declarou Bernardino Soares.
RR 20-07-2011
Levítico 25:35-55
Redenção do irmão pobre35) Também, se teu irmão empobrecer ao teu lado, e lhe enfraquecerem as mãos, sustentá-lo-ás como estrangeiro e peregrino viverá contigo.
36) Não tomarás dele juros nem ganho, mas temerás o teu Deus, para que teu irmão viva contigo.
37) Não lhe darás teu dinheiro a juros, nem os teus víveres por lucro.
38) Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser o vosso Deus.
39) Também, se teu irmão empobrecer ao teu lado e vender-se a ti, não o farás servir como escravo.
40) Como jornaleiro, como peregrino estará ele contigo até o ano do jubileu te servirá
41) então sairá do teu serviço, e com ele seus filhos, e tornará à sua família, à possessão de seus pais.
42) Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito não serão vendidos como escravos.
43) Não dominarás sobre ele com rigor, mas temerás o teu Deus.
44) E quanto aos escravos ou às escravas que chegares a possuir, das nações que estiverem ao redor de vós, delas é que os comprareis.
45) Também os comprareis dentre os filhos dos estrangeiros que peregrinarem entre vós, tanto dentre esses como dentre as suas famílias que estiverem convosco, que tiverem eles gerado na vossa terra e vos serão por possessão.
46) E deixá-los-eis por herança aos vossos filhos depois de vós, para os herdarem como possessão desses tomareis os vossos escravos para sempre mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, não dominareis com rigor, uns sobre os outros.
47) Se um estrangeiro ou peregrino que estiver contigo se tornar rico, e teu irmão, que está com ele, empobrecer e vender-se ao estrangeiro ou peregrino que está contigo, ou à linhagem da família do estrangeiro,
48) depois que se houver vendido, poderá ser remido um de seus irmãos o poderá remir
49) ou seu tio, ou o filho de seu tio, ou qualquer parente chegado da sua família poderá remi-lo ou, se ele se tiver tornado rico, poderá remir-se a si mesmo.
50) E com aquele que o comprou fará a conta desde o ano em que se vendeu a ele até o ano do jubileu e o preço da sua venda será conforme o número dos anos conforme os dias de um jornaleiro estará com ele.
51) Se ainda faltarem muitos anos, conforme os mesmos restituirá, do dinheiro pelo qual foi comprado, o preço da sua redenção
52) e se faltarem poucos anos até o ano do jubileu, fará a conta com ele segundo o número dos anos restituirá o preço da sua redenção.
53) Como servo contratado de ano em ano, estará com o comprador o qual não dominará sobre ele com rigor diante dos teus olhos.
54) E, se não for remido por nenhum desses meios, sairá livre no ano do jubileu, e com ele seus filhos.
55) Porque os filhos de Israel são meus servos eles são os meus servos que tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.