Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2008
Um estudo publicado na Revista Nature, demonstra que a disseminação da malária, o risco de contágio desta doença bem como as zonas onde é uma doença endémica são, afinal, menores do que se pensava.
Este estudo contou com milhares de relatórios de dados reais e com projecções, a partir de modelos informáticos, conforme o clima das regiões. Conclusão: a situação é bem melhor do que se pensava, as zonas endémicas com maior risco de contágio são menores e a malária, ao invés de estar alastrar, está a diminuir de incidência.
Muito embora não seja esse o objectivo do estudo, o facto de as zonas de incidência da malária estarem a diminuir e não haver nenhum sinal de novas zonas com estas características faz pressupor que o risco de malária em Portugal é, e será, tendêncialmente inexistente nos próximos decénios ao contrário do que os alarmistas das mudanças climáticas alardeiam por aí: não vai haver malária nem vão aparecer pirâmides no Algarve (esta frase das pirâmides é de um professor universitário algarvio que, avisadamente, afirmou na televisão que o clima iria mudar e que o Algarve estava a desertificar, mas que isto não queria dizer que começassem a nascer pirâmides por lá! Autêntico).
Em todo o caso sempre é uma boa notícia, para variar deste estado de espírito pré-apocalíptico que, dia-a-dia se vai disseminado, qual malária dos países desenvolvidos.
http://www.nature.com/news/2008/080226/full/news.2008.621.html;jsessionid=6E0419B083540F1F71D8409ED8D5D779
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