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Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009

Fidel a sua mensagem mais recente de 21 de janeiro de 2009

  

 

Fidel Castro, desde que foi afastado do poder e sempre que tem saúde suficiente, escreve  artigos vários e periódicos a que tem chamado reflexiones del companhero Fidel. Estes artigos têm sido publicados no site Cuba Debate sendo também enviados para inúmeros destinatários de todo o mundo através do corpo diplomático Cubano a que Fidel de Castro tem tido acesso . Tenho lido desde há um par de anos muitas destas reflexões. Nos últimos meses (talvez três meses) não foi emitido nenhum artigo de Fidel e ele deixou de aparecer em público o que pronuncia um agravamento significativo do seu estado de saúde. Ontem, 21 de janeiro, foi publicado, finalmente, um curto artigo de Fidel no referido site  a propósito da visita a Cuba da presidente da Argentina, Cristina Kirchner , que ele recebeu. É  este recente artigo que eu analiso neste post. O artigo também é aqui publicado.

 

O estilo deste último artigo pode emitar o estilo das reflexões de Fidel mas, quanto a mim, emita muito mal. Primeiro ponto, é uma reflexão muito pequena e sem conteúdo. A ausência de conteúdo dá-lhe outro sentido, no entanto. O regime prepara-se para se aproximar aos Estados Unidos qurendo aproveitar aproveitar o novo presidente Barak Obama para o fazer, como uma nova Era (também serve de justificação) e Fidel, para isso, tem que ser silenciado.
 
Na mensagem, a única preocupação de Fidel é o que o Obama irá fazer em relação ao meio ambiente. Claro que os críticos do capitalismo e dos regimes liberais (económica ou política e socialmente liberais) aproveitam a justificação do impacto do desenvolvimento destas sociedades no meio ambiente usando-o como arma de arremesso e como prova de que sempre tiveram razão. Até aqui é compreensível esta alusão crítica, mas é muito pobre vindo de  Fidel Castro. Fidel, se escrevesse com inteira liberdade e por sua vontade nunca deixaria de fazer uma alusão provocatória ao levantamento do embargo iníquo levado a cabo pelos outros presidentes anteriores exigindo a Obama que fosse, de facto, diferente. E nunca passaria um cheque em branco a um presidente americano só pelo discurso de tomada de posse, dizendo que acredita nele, só assim. 
 
O facto do Obama levantar tantas esperanças na sociedade em geral e ser inovador, levaria Fidel, desde logo, a ser muito mais exigente com ele do que com qualquer outro presidente americano que gerasse menos expectativas. Declarar que acreditava nele seria sempre acompanhado com inúmeras recriminações por condutas anteriores dos Estados Unidos e das respectivas exigências de acção no sentido de as reparar e compensar. Poria sempre a fasquia muito alta para tirar partido de qualquer concessão como uma vitória da revolução. Aqui, a exigência de levantamento do embargo e a sua omissão, neste contexto, é incontornável.
 
Finalmente Fidel escreveria uma mensagem muito maior: ele gosta de escrever e aborda sempre vários assuntos, interligando-os muitas vezes forçadamente (mesmo muito debilitado, se escrevesse com liberdade, escreveria uma mensagem grande).
 
Coloca-se a hipótese de alguém lhe ter ditado a mensagem ou de lhe ter dado a oportunidade e a ajuda para a escrever, uma vez que ele estará mesmo debilitado, e saiu isto; a mensagem é manipulada.
 
Leio nesta mensagem de Fidel que, oficialmente, a revolução acabou. Já existirão contactos avançados entre o novo regime de Cuba e os Estados Unidos, anteriores à eleição de Obama e reforçados com esta eleição, para se encontrar uma forma de regularizar as relações entre estes dois países. Os alertas de rumo de Fidel, nas suas mensagens, ou o risco que ele escreva qualquer coisa  a dizer que a revolução venceu, se os Estados Unidos levantarem o embargo, levam a que seja silenciado (a doença possibilita isto, claro).
 
Dentro de pouco tempo, lê-se nas entrelinhas desta recente mensagem de Fidel, as relações entre Cuba eos Estados Unidos estarão regularizadas, sem dramas e, se calhar, ainda com o Fidel vivo.
 

 

El Encuentro con Cristina
2009-01-21

La conversación duró  40 minutos, el intercambio de ideas fue intenso e interesante como esperaba. Es una persona de convicciones profundas. No hubo debates.

Cuando habló en el Aula Magna de la Universidad de La Habana, respondía rápidamente las preguntas de los estudiantes mostrando talento y capacidad de respuesta.
En la Escuela Latinoamericana de Medicina el encuentro fue emotivo; los cantos de los estudiantes campesinos de origen Guaraní con música e instrumentos típicos de esa etnia, dieron un tono especial al acto. Le obsequiaron una bata médica, se la  colocó encima del traje de chaqueta y pantalón naranja. 
De la ELAM salió para conversar conmigo.
 Al hablar de Estados Unidos le señalé  la  importancia histórica para Cuba de que ayer a las 12 del día habían transitado 10 presidentes a lo largo de 50 años, en los que a pesar del inmenso poder de ese país no habían podido destruir la Revolución Cubana.
Expresé que no albergaba personalmente la menor duda de la honestidad con que Obama, undécimo presidente desde el 1 de Enero de 1959, expresaba sus ideas, pero que a pesar de sus nobles intenciones quedaban muchas interrogantes para responder. A modo de ejemplo me preguntaba: cómo podría un sistema despilfarrador y consumista por excelencia preservar el medio ambiente.
Muchos otros aspectos de política nacional e internacional de Cuba y de Argentina fueron abordados.
La capacidad de Argentina de producir alimentos y productos industriales con tecnología avanzada son factores decisivos para su desarrollo. Mencionó la capacidad de ingeniería informática para comercializar en el mercado mundial, en países como la India de gran interés para ella, que es en cambio muy fuerte en la creación de programas.
A Cristina le gusta consagrarse al trabajo y dedicarle todo el tiempo. No obstante es capaz de proteger sus derechos cuando viaja a otro país, imponer un número de horas para hacer ejercicios y adaptarse, lo cual todos respetan. 

 

 

 

 
 
 
Fidel Castro Ruz
21 de enero de 2009
6 y 30 p.m.
 
Fidel de castro - Al encuentro con cristina In Cuba debate [on-line] Havana, 21 de janeiro de 2009. http://www.cubadebate.cu/index.php?tpl=design/especiales.tpl.html&newsid_obj_id=13819. 22 de janeiro de 2009

publicado por apólogo às 11:15

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