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Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012

Quando o solução para os problemas do país é criar desemprego - Passos Coelho e a reforma do Estado

"Parlamento


Passos quer usar fundos comunitários na reforma do Estado

Mónica Silvares
21/11/12 11:35


O primeiro-ministro defendeu que os fundos comunitários devem ser usados na reforma do Estado, durante o debate de preparação do Conselho Europeu extraordinário de quinta e sexta-feira, na Assembleia da República.(...)


(...)Passos reiterou que Portugal "usará os meios necessários para produzir a reforma do Estado". Sem se referir especificamente a fundos comunitários - Passos apenas utilizou a expressão "recursos", já que à partida os fundos comunitários dificilmente poderão ser usados para financiar o pagamento de indemnizações para o despedimento de funcionários públicos - o primeiro-ministro sublinhou que a reforma do Estado não será "o factor substancial" para onde serão canalizados "os recursos disponíveis", e que se o Estado não cria riqueza directamente, pode ajudar a criá-la.(...)

 

o Governo ainda não entregou em Bruxelas qualquer proposta neste sentido e o comissário europeu da Política Regional Johannes Hahn - quando esteve em Lisboa para o lançamento oficial das negociações do próximo quadro financeiro - defendeu que os fundos comunitários devem ser utilizados em investimentos que promovam o crescimento e a criação de emprego e não em medidas para aliviar os problemas das contas públicas. O próximo quadro comunitário de apoio, cujo envelope financeiro se espera que venha a ficar fechado na cimeira de 22 e 23 de Novembro, coloca "todo o ênfase no investimento que visa criação de emprego e apoio à economia real". "Propostas que saiam fora desta lista de prioridades é pouco provável que venham a ser elegíveis", disse ao Diário Económico a porta-voz do comissário.(...)"

 

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"21.11.2012 13:58

O secretário-geral do PS considerou que o Parlamento teve hoje um dia triste ao inviabilizar a votação de uma resolução socialista sobre a posição de Portugal nas negociações do quadro financeiro da União Europeia até 2020. 

 

António José Seguro falava aos jornalistas, depois de PCP, Bloco de Esquerda e "Os Verdes" (com a abstenção da maioria PSD/CDS) terem inviabilizado o consenso para que fosse votada uma resolução do PS sobre a posição a adotar por Portugal na cimeira extraordinária da União Europeia, na quinta e sexta-feira em Bruxelas.(...)

 

Interrogado sobre qual o motivo de o PS não ter apresentado a sua resolução para agendamento na última reunião da conferência de líderes, Seguro alegou que a Assembleia da República "está a discutir o Orçamento do Estado para 2013" e que apenas por "insistência do PS" se realizou o debate de hoje sobre as perspetivas financeiras europeias até 2020.

"O próximo Conselho Europeu é muito importante. Havendo uma exceção (na realização do debate) era importante que também tivesse existido razoabilidade. Neste momento, o Parlamento português ficou impedido de se pronunciar antes do Conselho Europeu, quando está em causa um volume de investimentos para o país, até 2020, na ordem dos 20 mil milhões de euros", acrescentou.

 

Lusa

 

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SIC Notícias

 

A solução para os problemas do país, neste momento, parece ser a criação de desemprego. A Reforma do Estado, como aqui é apelidada de forma eufemística mais não é do que despedir pessoas diminuindo drásticamente as funções do Estado, aumentando os custos para os cidadãos de todos os serviços e diminuindo as transferências do estado para a sociedade. 

 

O empreagbilidade, os serviços de saúde, a segurança social e de forma geral todos os serviços do estado serão afetados com consequências diretas no rendimento disponível das famílias e na economia. Esta reforma, associada como está a toda esta crise e a este plano de austeridade que tem provocado a diminuição do emprego e dos impostos cobrados nas empresas, irá provocar um aumento drástico dos números do desemprego onde iremos ultrapassar facilmente os números do desemprego em espanha, acima dos 20 %, ocupando um primeiro lugar desonroso nesta estatística.

 

Diminuição do PIB, diminuição da atividade económica e das receitas fiscais, e aumento drástico do desemprego é a receita deste governo para a saída da crise ...

 


publicado por apólogo às 15:31

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