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Quarta-feira, 20 de Abril de 2005

A infidelidade e o ciúme

À infidelidade de Nise


De nocturno, horroroso pesadelo
Fui na mente sombria atormentado;
Inda palpito, da visão lembrado,
Esfria o sangue, irriça-se o cabelo:


Vi dum lado a Desgraça impondo o selo
Às leis, que em dano meu criara o Fado;
Meus Males em tropel vi de outro lado
Ais dirigindo a corações de gelo.


Co'a pátria, mundo, e céu me vi malquisto,
Ao longe a Glória laureada, e bela,
Ouvi dizer-me:- «De te honrar desisto!» -


Tive a Morte ante mim torva, amarela;
Fúrias, Manes. O horror não parou nisto,
Vi Nise, e o meu rival nos braços dela.



O Ciúme


ENTRE as tartáreas forjas, sempre acesas,
jaz aos pés do tremendo, estígio nume,
O carrancudo, o rábido Ciúme,
Ensanguentadas as corruptas presas.


Traçando o plano de cruéis empresas,
Fervendo em ondas do sulfúreo lume,
Vibra das fauces o letal cardume
De hórridos males, de hórridas tristezas.


Pelas terríveis Fúrias instigado,
Lá sai do Inferno, e para mim se avança
O negro monstro, de áspides toucado.


Olhos em brasa de revés me lança;
Oh dor! Oh raiva! Oh morte!... Ei.lo a meu lado,
Ferrando as garras na vipéria trança.


Bocage


publicado por apólogo às 14:39

link do post | favorito

De Anónimo a 20 de Abril de 2005 às 16:11
LINDO!!!! Sim senhor!!!!!!!!!!beijocasadeprimida
(http://adeprimida.blogs.sapo.pt/)
(mailto:kerias@sapo.pt)


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De
( )Anónimo- este blog não permite a publicação de comentários anónimos.
(moderado)
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