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Quinta-feira, 28 de Julho de 2011

Contra o Despotismo e Liberdade: Bocage

Contra o Despotismo

 

SANHUDO, inexorável Despotismo

Monstro que em pranto, em sangue a fúria cevas,

Que em mil quadros horríficos te enlevas,

Obra da Iniquidade e do Ateísmo:

 

Assanhas o danado Fanatismo,

Por que te escore o trono onde te enlevas;

Por que o sol da Verdade envolva em trevas

E sepulte a Razão num denso abismo.

 

Da sagrada Virtude o colo pisas,

E aos satélites vis da prepotência

De crimes infernais o plano gizas,

 

Mas, apesar da bárbara insolência,

Reinas só no ext'rior, não tiranizas

Do livre coração a independência.

 

Liberdade

 

 LIBERDADE, onde estás ? Quem te demora ?

Quem faz que o teu influxo em nós não caia ?

Porque (triste de mim !) porque não raia

Já na esfera de Lísia a tua aurora ?

 

Da santa redenção é vinda a hora

A esta parte do mundo, que desmaia.

Oh ! Venha... Oh! Venha, e trémulo descaia

Despotismo feroz, que nos devora !

 

Eia! Acode ao mortal que, frio e mudo,

Oculta o pátrio amor, torce a vontade.

E em fingir, por temor, empenha estudo.

 

Movam nossos grilhões tua piedade;

Nosso númen tu és, e glória, e tudo,

Mãe do génio e prazer, oh Liberdade!

 

Bocage

tags: ,

publicado por apólogo às 12:00

link do post | favorito

De Anónimo a 28 de Fevereiro de 2005 às 14:45
Tambem já publiquei bocage. Ele tem destas coisa, genialidades, o meu foi um pouquinho pior, era o poema da água, e tinha muitos pisssssssss. Continuações tudo bomPlantaCarnívora
(http://Aseivadosolidadgo.blogs.sapo.pt)
(mailto:seivadosolidago@sapo.pt)


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