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Sábado, 7 de Junho de 2008

"A esquerda não tem puta ideia do que se passa no mundo"

 

 

José Saramago. A consistência dos sonhos» ... INACIO ROSA/LUSA
 

 

 

 
 
Para o Nobel uma esquerda unida só é possível com os partidos
Saramago desvaloriza comício onde só estiveram militantes “liderados” por Alegre 
04.06.2008 - 21h14 Lusa
 
 
 
 
O escritor José Saramago desvalorizou hoje o comício da "esquerda unida" realizado ontem, em Lisboa, justificando que, pelo PS, "apenas estiveram presentes alguns militantes liderados por Manuel Alegre". 
(...)
 
Envolto em polémica devido à presença de Manuel Alegre, que motivou críticas no PS, o comício juntou militantes e apoiantes do Bloco de Esquerda, da Renovação Comunista, socialistas da ala esquerda e sindicalistas, enquanto o PCP não aderiu à iniciativa.
"Não se pode pensar numa esquerda unida com a presença de alguns militantes do PS. A esquerda unida, se pudesse existir, tinha que ser uma união de partidos", sustentou. "Quando é que houve uma esquerda unida em Portugal? Salvo alguns acordos pontuais, o Governo nunca se aliou ao PCP", disse o escritor.
José Saramago fez questão de recordar as suas declarações numa entrevista realizada na Argentina, na qual recorreu a uma expressão espanhola "um pouco forte": "A esquerda não tem puta ideia do que se passa no mundo".
 (...)
 

 


publicado por apólogo às 10:35

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Quarta-feira, 31 de Agosto de 2005

Candidato a Presidente


Que princípio de século este, em Portugal, que carrega tantas incertezas e dúvidas, tantos défices e dificuldades, tantas expectativas frustradas, realizações falhadas em que, de modo subitâneo, até o clima mudou.

Nestes primeiros anos da década de 2000, quando todos esperavam conseguir navegar, nesta nova Europa, em velocidade de cruzeiro, eis que cai o mundo aos pés do povo. É atacada a capital do mundo, caem as torres gémeas, surgem guerras inesperadas, a Europa está em crise económica e política.

Nesta primeira eleição presidencial deste século ( sim , porque a outra foi só uma reeleição ) para não destoar deste panorama, temos uma grande falta de imaginação, desta nossa esquerda. O candidato às eleições presidenciais, desta area política, é o que já foi. É bem a prova de que não há a renovação que não aconteceu. A esquerda navega, cada vez mais, em águas passadas, em ideias passadas, em realidades passadas, sem noção que, por ser esquerda, tem que ser renovadora, tem que ter ideias novas, tem que estar na crista do onda das novas soluções e teria, sempre, que construir uma nova sociedade. Ao invés disto, a esquerda transformou-se em força da situação, em força conservadora, enfim, na força que, em Portugal, mais defende e chama por valores velhos, alguns de mais de um século que, enterrados, alguns teimam  em exumar constantemente.

Assim, a pedido de muitas famílias o Dr. Mário Soares decidiu dar o dito por não dito: quando ele disse, em Dezembro, mais coisa menos coisa que uma recandidatura estaria fora de causa porque seria um erro enorme, não valeu. Afinal, tem que ser ele a assumir uma candidatura da esquerda, tem que ser ele a unir os Portugueses, tem que ser ele a vir para a televisão puxando os galões de anti-fascista ( mais uma vez um passado enterrado ), e puxando os galões de uma, sem dúvida, brilhante carreira e dizer: esperei por uma renovação que não houve, não posso deixar de responder ao apelo dos que pretendem que só eu posso vencer Cavaco Silva. Não posso deixar de me recandidatar só para evitar que ganhe outro. Não devo arriscar a que este governo da super-maioria absoluta tenha que governar com outro presidente.

Dr. Mário Soares, as carreiras brilhantes, também devem ser brilhantes no fim. Os novos valores não surgem se os brilhantes não saem do caminho reservando-se, nesse seu papel de brilhantes, para ajudar os outros. Não há renovação nem inovação, sem risco.

Grave erro este, desta nossa esquerda, que deste lado político já só tem o nome. Erro enorme, o seu, segundo as suas próprias palavras, numa recandidatura a Belém. A sua análise política sobre este assunto era correcta em Dezembro, como o é agora. A sua prática é que não o é !

 


publicado por apólogo às 19:59

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