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Domingo, 20 de Novembro de 2005

Os "presidentes" ...

Com 81 anos, ou não, Mário Soares é um "animal político" e disso ninguém tem dúvidas. Ele já começou a trabalhar, muito mais do que os outros, porque tem que correr atrás de dois prejuízos, chamados Cavaco Silva e Manuel Alegre. E os resultados estão à vista: aparece, fala com as pessoas e ataca daqui e dali, estando a subir nas sondagens fazendo esquecer a idade. Dá-se ao luxo de se "colar" à imagem do governo( ou de colar" o governo à sua imagem ), quando diz que o Eng.º Sócrates está a fazer o que é indispensável para o país, com muitos sacrifícios e que quer fazer o pleno, que é como quem diz: Governo socialista e Presidente socialista. É d'homem. 

Com isto começa a convencer que pode ganhar a eleição, o que é indispensável se pretender mesmo ganhá-la. E já prometeu que, se ganhar, só faz um mandato, não concorrendo ao segundo e deixando, com isto, o espaço aberto para os outros candidatos, daqui a quatro anos.

A pré-campanha, até aqui, não dependeu de nenhuma máquina partidária. Mário Soares tem aparecido por iniciativa própria, com estratégia e objectivos próprios que lhe advêm da sua larga experiência política e eleitoral. Manuel Alegre, como se previa, passou rapidamente para terceiro, nas sondagens, porque não consegue ter estas capacidades de Mário Soares. Por outro lado, ao "namorar" demasiado o eleitorado mais à esquerda quando diz que se Jerónimo de Sousa ganhasse seria um bom presidente e que sempre votou contra todas as revisões da constituição, afugenta o eleitorado mais ao centro ganhado, com isso, mais um adversário a fazer-lhe guerra: Jerónimo de Sousa. Este tem que se demarcar de Manuel Alegre, sob pena de entre os votos perdidos para ele e para Louçã, ficar em último lugar.

Manuel Alegre tem um caminho muito difícil. Se não conseguir convencer, em primeiro lugar e principalmente, os militantes e o eleitorado socialista corre o sério risco de, entre os votos que fogem para Louçã e que não ganha de Jerónimo, ficar ele sim em último lugar, o que é extremamente curto e politicamente incapacitante, para quem começou tão bem e à frente de Mário Soares.

Cavaco Silva, para já, vai aparecendo mais ou menos e dizendo muito pouco. Continua a gerir o avanço que as sondagens lhe dão, tentando ver como evoluêm as coisas e qual o caminho dos outros adversários. Esta expectativa, sendo prudente, pode ser redutora e insuficiente. Não há melhor defesa que o ataque. Se deixar Mário Soares aproximar-se demais nas previsões de voto, pode perfeitamente perder a eleição, o que já seria a segunda vez. Trauma a mais para um homem só!


publicado por apólogo às 15:30

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Quinta-feira, 3 de Novembro de 2005

As despesas da pré-campanha (presidenciais 2006)

 


‘Tá visto que as despesas da pré-campanha, pelo menos nesta fase, são do Dr. Mário Soares.

Cavaco Silva passeia, pouco falador (como sempre), a sua vantagem de muitos pontos percentuais, nas sondagens. Com uma vantagem daquelas e sem dizer nada, para quê falar? Quanto mais disser, mais pode perder. Subir mais é que já não dá.Assim há que ser parcimonioso nas intervenções (ou não fosse ele economista em tempo de crise!). Mas sempre vai dizendo que, a ser eleito, vai ser um presidente interventor, com uma visão alargada dos poderes presidenciais e uma acção fiscalizadora da acção do governo. Isto promete. (Onde é que eu já ouvi isto? Não foi o Dr. Jorge Sampaio a prometer que não abdicava dos seus poderes na acção fiscalizadora do governo de Santana Lopes?)

Entretanto, tanta vantagem tem Cavaco que Mário Soares se vê na obrigação de o provocar permanentemente, tentando diminui-lo na sua competência política para a função, na sua concepção de democracia, enfim, chama-lhe tudo para o "tirar do sério", tentando desgastar aquela imagem impoluta.

Manuel Alegre, tão calado, tem que começar a aparecer, ou corre o sério risco de que as mediáticas intervenções do Dr. Mário Soares o releguem, a ele, para um terceiro lugar que, até aqui, não é o seu.

Acorde, Senhor doutor, acorde.



publicado por apólogo às 23:55

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Sábado, 24 de Setembro de 2005

As próximas eleições ...


Eh pá .. Isto não está fácil . Ele é trabalhar todos os dias, ele é a campanha eleitoral ( pré-campanha, prontos ) ele é a família, enfim , prontos, é tanta coisa em tão pouco tempo que eu já perdi o norte, carago.

Quem puder que me ajude: estas próximas eleições, já a seguir, que eleições são ? São para a presidência da República ? Ou outras ? Que grande confusão !

Bem, em todo o caso eu ainda não decidi se vou votar no da esquerda, se no da esquerda, ou no da esquerda ou se vou votar no da esquerda. Uff . É no que dá haver tantos candidatos !


publicado por apólogo às 23:51

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Quarta-feira, 31 de Agosto de 2005

Candidato a Presidente


Que princípio de século este, em Portugal, que carrega tantas incertezas e dúvidas, tantos défices e dificuldades, tantas expectativas frustradas, realizações falhadas em que, de modo subitâneo, até o clima mudou.

Nestes primeiros anos da década de 2000, quando todos esperavam conseguir navegar, nesta nova Europa, em velocidade de cruzeiro, eis que cai o mundo aos pés do povo. É atacada a capital do mundo, caem as torres gémeas, surgem guerras inesperadas, a Europa está em crise económica e política.

Nesta primeira eleição presidencial deste século ( sim , porque a outra foi só uma reeleição ) para não destoar deste panorama, temos uma grande falta de imaginação, desta nossa esquerda. O candidato às eleições presidenciais, desta area política, é o que já foi. É bem a prova de que não há a renovação que não aconteceu. A esquerda navega, cada vez mais, em águas passadas, em ideias passadas, em realidades passadas, sem noção que, por ser esquerda, tem que ser renovadora, tem que ter ideias novas, tem que estar na crista do onda das novas soluções e teria, sempre, que construir uma nova sociedade. Ao invés disto, a esquerda transformou-se em força da situação, em força conservadora, enfim, na força que, em Portugal, mais defende e chama por valores velhos, alguns de mais de um século que, enterrados, alguns teimam  em exumar constantemente.

Assim, a pedido de muitas famílias o Dr. Mário Soares decidiu dar o dito por não dito: quando ele disse, em Dezembro, mais coisa menos coisa que uma recandidatura estaria fora de causa porque seria um erro enorme, não valeu. Afinal, tem que ser ele a assumir uma candidatura da esquerda, tem que ser ele a unir os Portugueses, tem que ser ele a vir para a televisão puxando os galões de anti-fascista ( mais uma vez um passado enterrado ), e puxando os galões de uma, sem dúvida, brilhante carreira e dizer: esperei por uma renovação que não houve, não posso deixar de responder ao apelo dos que pretendem que só eu posso vencer Cavaco Silva. Não posso deixar de me recandidatar só para evitar que ganhe outro. Não devo arriscar a que este governo da super-maioria absoluta tenha que governar com outro presidente.

Dr. Mário Soares, as carreiras brilhantes, também devem ser brilhantes no fim. Os novos valores não surgem se os brilhantes não saem do caminho reservando-se, nesse seu papel de brilhantes, para ajudar os outros. Não há renovação nem inovação, sem risco.

Grave erro este, desta nossa esquerda, que deste lado político já só tem o nome. Erro enorme, o seu, segundo as suas próprias palavras, numa recandidatura a Belém. A sua análise política sobre este assunto era correcta em Dezembro, como o é agora. A sua prática é que não o é !

 


publicado por apólogo às 19:59

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