Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009
Uma das grandes vantagens dos excessos das políticas do George Bush é que permitem que, agora, outros as tentem corrigir e que seja sentida por todos a necessidade dessas correcções de rumo.
Vamos ver o que é possível corrigir em todas as vontades que giram à volta destas questões.
WASHINGTON — Secretary of State Hillary Rodham Clinton said Tuesday that Iran had a “clear opportunity” to engage with the international community, amplifying the conciliatory tone struck a day earlier by President Obama toward Iran and the rest of the Muslim world.
Sketching out an ambitious diplomatic agenda, Mrs. Clinton also suggested that there could be some form of direct communication between the United States and North Korea. And she said relations with China had been excessively influenced by economic issues during the Bush administration.
Mrs. Clinton, in her first remarks to reporters since becoming the nation’s chief diplomat, said, “There is a clear opportunity for the Iranians, as the president expressed in his interview, to demonstrate some willingness to engage meaningfully with the international community.”
In Lander, M - NYT [ on-line] NY. The New York Times Company, January 27, 2009. http://www.nytimes.com/2009/01/28/washington/28diplo.html?emc=eta1. 28 de Janeiro de 2009
Domingo, 25 de Janeiro de 2009
Na sequência do post anterior, aqui publico nova reflexão de Fidel Castro, de 22 de janeiro, distribuída pelo corpo diplomático .
O sublinhado é meu. Sublinho onde ele diz que escreverá menos este ano para que as suas opiniões não inlfuenciem ou atrapalhem as tomadas decisão da nova direcção do PC Cubano. Avança desculpando estas decisões (eventuais) contraditórias ao seu pensamento com a gravidade da crise económica e a necessidade de decisões específicas a esta altura. Insiste que, em todo o caso, ninguém se deve sentir constrangido com as suas reflexões.
Finaliza chamando à atenção para todo o seu pensamento (os seus escritos) dos últimos 50 anos e supõe que não estará vivo daqui a quatro anos, aquando do final deste mandato do Obama.
O DÉCIMO-PRIMEIRO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS
Reflexões do companheiro Fidel
Na passada terça-feira 20 de Janeiro de 2009 assumiu a chefia do império Barack Obama como o Presidente número onze dos Estados Unidos, desde o triunfo da Revolução Cubana em Janeiro de 1959.
Ninguém poderia duvidar da sinceridade de suas palavras quando afirma que irá converter seu país num modelo de liberdade, respeito pelos direitos humanos no mundo e pela independência dos outros povos. Sem que isto, é claro, ofenda quase ninguém, excepto alguns os misantropos num qualquer canto do mundo. Já afirmou comodamente que o cárcere e as torturas na base ilegal de Guantánamo cessariam de imediato, o que começa a semear dúvidas aos que rendem culto ao terror como instrumento indispensável da política exterior do seu país.
O rosto inteligente e nobre do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, desde sua fundação há dois séculos e um terço como república independente, tinha-se auto-transformado sob a inspiração de Abraham Lincoln e Martin Luther King, até se tornar em símbolo vivente do sonho americano.
Não obstante, apesar de todas as provas suportadas, Obama não tem passado pela principal de todas. O quê fará quando o imenso poder que tomou em suas mãos seja absolutamente inútil para ultrapassar as insolúveis contradições antagónicas do sistema?
Reduzi as Reflexões tal como me propusera para o presente ano, no intuito de não interferir nem estorvar os companheiros do Partido e do Estado nas decisões constantes que devem tomar frente a dificuldades objetivas derivadas da crise econômica mundial. Eu estou bem, mas insisto, nenhum deles deve se sentir comprometido por minhas eventuais Reflexões, a gravidade da minha doença ou pela minha morte.
Revejo os discursos e materiais elaborados por mim ao longo de mais de meio século.
Tive o raro privilégio de observar os acontecimentos durante muito tempo. Recebo informação e medito sossegadamente sobre os acontecimentos. Não espero desfrutar de tal privilégio dentro de quatro anos, quando o primeiro período presidencial de Obama tenha concluído.
Fidel Castro Ruz
22 de janeiro de 2009
Quinta-feira, 8 de Janeiro de 2009
Os maiores produtores e distribuidores de pornografia nos Estados Unidos escreveram ao Congresso a pedir um fundo de cinco mil milhões de dólares. Depois dos bancos e da indústria automóvel, as empresas de entretenimento para adultos não querem ficar de fora do pacote de ajudas e apelam a um estimulo financeiro.
(...)
Os empresários justificam a iniciativa com o facto de a venda e o aluguer de vídeos pornográficos nos Estados Unidos ter registado um ano ruinoso, com quebras de 20 por cento.
(...)
Face à actual crise económica, as pessoas estão demasiado deprimidas para ser sexualmente activas, por isso, é tempo de o Congresso rejuvenescer o apetite sexual da América, lê-se na carta.(...)
In: Indústria pornográfica pede ajuda aos políticos para sobreviver à crise - TSF [on-line]. Lisboa: Radio Notícas,2009. http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1068571. 8 de janeiro de 2009.